Segundo Miloro et al. (2008), qual espaço anatômico pode ser...

Alternativa correta: E - Faríngeo lateral

O tema central dessa questão é a identificação dos espaços anatômicos de alto risco no contexto de infecções que podem comprometer a permeabilidade das vias aéreas e estruturas vitais. A compreensão adequada desse tema requer conhecimento sobre a anatomia da região cervical e da cabeça, bem como as potenciais complicações associadas a infecções nessas áreas.

De acordo com Miloro et al. (2008), o espaço faríngeo lateral é considerado de alto risco por sua proximidade com estruturas vitais, como a via aérea e grandes vasos sanguíneos. Quando infectado, esse espaço pode causar compressão das vias aéreas, tornando necessário o manejo imediato através de procedimentos como intubação, cricotireoidotomia ou traqueostomia. Dessa forma, a alternativa E é a correta.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Submandibular: Embora o espaço submandibular possa ser afetado por infecções odontogênicas, ele não é normalmente classificado como de alto risco imediato para as vias aéreas em comparação com o espaço faríngeo lateral.

B - Submassetérico: Este espaço é localizado próximo ao músculo masseter e, quando infectado, geralmente não implica em comprometimento direto das vias aéreas principais ou de estruturas vitais tão críticas como o faríngeo lateral.

C - Submentoniano: Este espaço é mais superficial e, embora infecções aqui possam ser dolorosas e causar inchaço, elas raramente representam um risco imediato às vias aéreas.

D - Pterigomandibular: Embora localizado na região posterior da mandíbula, infecções aqui geralmente não ameaçam diretamente as vias aéreas ou as estruturas vitais mais críticas.

Ao analisar essas opções, fica claro que o espaço faríngeo lateral se destaca como o mais crítico em termos de risco para vias aéreas, justificando a escolha da alternativa E.

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A resposta correta é a alternativa E - faríngeo lateral. Esse espaço anatômico possui uma grande importância clínica, pois quando infectado, pode causar obstrução das vias aéreas e comprometimento das estruturas vitais, como a carótida interna e a jugular. Em casos de emergência, é necessário abordagem direta das vias aéreas para garantir a permeabilidade e a oxigenação adequada. A entubação, cricotireoidotomia ou traqueostomia são as opções para garantir a ventilação adequada em casos de obstrução das vias aéreas. Portanto, é importante que os profissionais de saúde conheçam bem a anatomia dessa região e estejam preparados para agir em casos de emergência.