Internamente [...] o apoio à política de d. João começava a ...
(Lilia Moritz Schwartz e Helena Murgel Starling, Brasil: uma biografia, p. 426.)
Assinale a alternativa que apresente corretamente a Revolução de 1817, segundo Schwartz e Starling.
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A) Pesados impostos sobre a produção pernambucana para financiar os gastos da corte fixada do Rio de Janeiro são a verdadeira motivação econômica por trás da revolta. os revoltosos desejavam a República, mas apesar da adesão de religiosos do baixo clero pernambucano valores religiosos não pautavam o projeto republicano local.
B) O tabaco não foi um dos produtos envolvidos no processo revolucionário cujos produtores de algodão e açúcar estiveram entre os principais revoltosos.
C) Os revolucionários não possuíam simpatia com o governo lusitano do Rio de Janeiro e desejavam a emancipação com a proclamação de uma República.
D) A grande seca do ano anterior deteriorou rapidamente a situação econômica local que somada aos pesados impostos que bancavam o luxo da corte no Rio de Janeiro criaram as principais motivações econômicas para o movimento. Politicamente eram republicanos e simpatizantes de ideias iluministas, sem serem necessariamente abolicionistas.
E) os revoltosos não eram abolicionistas.
GABARITO DO PROFESSOR: D
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A revolução PERNAMBUCANA de 1817 conhecida também como revolução dos padres, teve diversos apoios de inúmeras classes. A revolução trouxe várias mudanças, vamos lá!
> separação dos poderes;
> extinção de impostos abusivos;
> liberdade de imprensa/culto;
> igualdade entre os cidadãos;
> lei orgânica: esboço de uma constituição.
OBS: Nessa revolução não teve LIBERDADE DÁ ESCRAVATURA.
GAB: D ✅✍️
Essa questão foi pra quebrar o c* do candidato com uma pedra. kkkkkkkkk
Um ponto interessante que sempre me ajuda nessas questões é o fato de que esses movimentos revolucionários do século XVIII, embora continham um cunho de vanguarda e "liberal", eram financiados por grandes aristocratas e futuramente os grandes proprietários, ou seja a abolição era algo impensável, pois para muitos deles era sua principal mão de obra e ainda fonte de lucro para alguns com a venda de escravos africanos.
Com esse pensamento sempre deduzo que ainda nesse momento não haviam ideias abolicionistas sólidas.
Pernambuco passava por um momento difícil, com a queda no preço do açúcar e do algodão e a alta constante no preço dos escravos. A insurreição uniu setores dispersos: desde grandes proprietários até uma camada de homens livres. O governo provisório, baseado na “lei orgânica” que proclamou a República, estabeleceu a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, sem tocar no problema da escravidão.
Análise das alternativas:
A: A participação das lojas maçônicas e do baixo clero é válida, mas o projeto dos revolucionários não era necessariamente republicano, e sim reformista, buscando maior autonomia para Pernambuco.
B: As províncias do Norte se rebelaram contra a reabertura dos portos, que privilegiava o Rio de Janeiro e prejudicava o comércio local. A liderança ficou com a elite agrária e a classe média urbana, e o projeto não se baseava em frentes de trabalho, mas sim na autonomia política e econômica.
C: Pernambuco se rebelou contra a falta de apoio à produção de açúcar e algodão, mas a liderança ficou com a elite agrária e não com a pequena burguesia. O projeto era reformista, não autonomista, e não se limitava a reformas econômicas, mas também buscava maior autonomia política.
D: A alternativa D destaca os principais pontos da Revolução de 1817, como a crise econômica em Pernambuco, a união de diferentes grupos sociais (incluindo grandes proprietários e homens livres), a criação de um governo provisório com base em uma "lei orgânica" que proclamou a República, a igualdade de direitos e a tolerância religiosa (sem tocar na questão da escravidão).
E: A queda na produção e a falta de apoio de D. João VI foram fatores que contribuíram para a Revolução, mas o foco dos rebeldes era a autonomia política e econômica, e não o controle estatal da produção. A abolição do tráfico negreiro não era um debate central na época.
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