Pena (2013) elenca alguns pressupostos acerca do jornalismo...

O tema central da questão é o jornalismo de resistência em uma empresa de comunicação, considerando a lógica comercial desse ambiente. Para resolvê-la, é necessário entender como jornalistas podem atuar de forma crítica e inovadora dentro das limitações comerciais de uma organização de mídia.

A alternativa correta é a D: "O jornalista é um observador neutro e não se envolve com a reportagem, mas procura seu foco social, dentro do limite da função." Essa alternativa é incorreta porque no jornalismo de resistência, o envolvimento crítico do jornalista é essencial. Ele deve estar engajado, questionando e desafiando as narrativas dominantes, e não apenas agir de forma neutra e distanciada.

Vamos analisar as outras alternativas para entender por que estão corretas dentro do conceito de jornalismo de resistência:

A - O jornalista realiza a autocrítica antes e depois da reportagem, procurando enxergar preconceitos, estereótipos e limitações. Esta prática de autocrítica é um elemento crucial no jornalismo de resistência, pois permite ao jornalista identificar e evitar preconceitos que possam influenciar negativamente a matéria.

B - O jornalista busca sempre o elemento novo e as possibilidades de inversão de eixo na abordagem da matéria. Este comportamento é característico de um jornalista de resistência, que procura inovar e explorar novas perspectivas, desafiando o status quo.

C - O jornalista propõe pautas relacionadas a uma agenda positiva para as questões sociais, com a preocupação de manter o interesse do grande público. Propor pautas que abordem questões sociais de forma positiva é uma forma de resistência, pois tenta influenciar a agenda pública de maneira construtiva e engajada.

E - O jornalista utiliza a linguagem com sutileza e precisão, procurando as entrelinhas e os discursos não verbais como estratégias de resistência. A habilidade de ler nas entrelinhas e usar uma linguagem precisa é uma estratégia poderosa para transmitir mensagens de resistência de forma sutil, mas eficaz.

Espero que essa análise tenha ajudado a esclarecer como o jornalismo de resistência pode ser praticado dentro de uma organização, desafiando limites comerciais. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

O jornalista se envolve, sim! O jornalismo de resistência se trata disso, aliás. (Bem como o Jornalismo Cívico: os jornalistas são ATORES SOCIAIS.)

O Jornalista NÃO é mais observador neutro. Envolve-se com a reportagem e procura seu foco social, através da aplicação dos itens anteriores. - PENA