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Vamos analisar a questão proposta, que trata de parâmetros do líquor (LCR) em casos de meningite e encefalite assépticas causadas por enterovírus. Este tema é crucial no estudo de Patologia Clínica, pois exige do aluno um entendimento claro sobre as características laboratoriais associadas a diferentes causas de meningite.

A alternativa B é a correta. Ela descreve o líquor com 100 células/ml, principalmente linfócitos, proteína 100 mg/dl, glicose normal. Esses achados são típicos de uma meningite viral, também conhecida como meningite asséptica. Em casos de infecção viral, é comum que o líquor apresente linfocitose (aumento de linfócitos), proteína moderadamente elevada e glicose normal.

Agora, vamos examinar por que as outras alternativas estão incorretas:

A: Descreve neutrófilos predominantes e glicose elevada. Isto sugere uma meningite bacteriana, onde os neutrófilos são predominantes e a glicose tende a estar baixa, não elevada. Portanto, não se encaixa em casos de infecção por enterovírus.

C: Apresenta 1.000 células/ml, principalmente linfócitos, proteína elevada e glicose baixa. A presença de tantas células e glicose baixa sugere uma infecção mais agressiva, típica de algumas meningites bacterianas ou tuberculosas, não sendo característica de meningite viral, que apresenta glicose normal.

D e E: Ambas apresentam neutrófilos predominantes e glicose baixa, descrevendo características que novamente são mais comuns em meningite bacteriana do que viral. Além disso, a glicose elevada na opção E não é compatível com nenhum tipo comum de meningite.

Ao resolver questões como esta, é importante lembrar os padrões básicos de alterações no líquor para cada tipo de meningite: bactérias geralmente causam neutrofilia e glicose baixa, enquanto vírus causam linfocitose e glicose normal.

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A resposta correta é a alternativa B, que apresenta os parâmetros mais comuns na meningite e encefalite assépticas causadas por enterovírus. Nesse tipo de infecção viral, é comum encontrar uma quantidade moderada de células no líquor, principalmente linfócitos, e uma proteína elevada, mas com glicose normal. Isso ocorre devido à resposta inflamatória do organismo contra o vírus, que leva à produção de anticorpos e aumento da permeabilidade vascular, resultando em maior fluxo de proteínas para o líquor. Por outro lado, a glicose normal reflete que não há uma destruição significativa das células do sistema nervoso central. Esses parâmetros são importantes para o diagnóstico e tratamento adequado da doença.