Uma mulher de 50 anos recebeu o diagnóstico de hipertensão ...

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Q650035 Medicina
Uma mulher de 50 anos recebeu o diagnóstico de hipertensão primária há um mês. Apesar de modificações em seus hábitos de vida, sua pressão arterial manteve-se elevada, em torno de 160 x 100 mmhg. Foi iniciada terapia com Amlodipina 5 mg/dia. Após um mês do início desse tratamento, a paciente retorna a consulta com queixas de rubor facial, cefaleia diária, edema de tornozelos 2+ / 4+ , e manutenção da pressão em torno de 150 x 90 mmhg. Dentre as opções abaixo, qual a conduta adequada para essa paciente?
Alternativas

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O tema central da questão é o manejo da hipertensão arterial em uma paciente que não responde adequadamente ao tratamento inicial. A questão aborda conceitos de farmacologia, especificamente o uso de medicamentos anti-hipertensivos, e a avaliação de efeitos adversos e eficácia terapêutica.

A alternativa correta é a B - Substituição do antagonista do cálcio por outra classe de anti-hipertensivo e adequação da dose, visando ao melhor controle da pressão.

Justificativa:

A paciente foi tratada com Amlodipina, um antagonista do cálcio, mas ainda apresenta hipertensão e efeitos adversos, como edema de tornozelos. Esses efeitos são comuns com o uso de antagonistas de cálcio e podem piorar com o aumento da dose. Portanto, é mais adequado substituir a Amlodipina por outra classe de anti-hipertensivo para tentar controlar a pressão arterial sem intensificar os efeitos indesejados.

Alternativas incorretas e justificativas:

A - Nenhuma alteração na terapia, retorno para uma nova consulta em 3 semanas.
Essa opção não é ideal porque a paciente ainda apresenta hipertensão e efeitos adversos significativos, como edema e cefaleia. Não ajustar a terapia pode levar a complicações devido ao controle ineficaz da pressão arterial.

C - Aumentar a dose de Amlodipina para 10 mg/dia, visando ao melhor controle da pressão e à redução dos sintomas.
Apesar de poder melhorar o controle da pressão, aumentar a dose de Amlodipina poderia exacerbar os efeitos colaterais, como o edema, que já são um problema para a paciente.

D - Prescrever uma dieta pobre em sal, uso de venotônicos e meia elástica.
Embora uma dieta pobre em sal seja recomendada para controle de hipertensão, o uso de venotônicos e meias elásticas trata apenas o sintoma de edema e não resolve a causa subjacente do aumento da pressão arterial.

E - Associar, ao antagonista do cálcio, um anti-hipertensivo da classe dos diuréticos, visando ao melhor controle da pressão e à redução dos sintomas.
Embora a associação de um diurético possa ajudar a controlar o edema, a melhor abordagem inicial seria tentar substituir a classe do medicamento para minimizar os efeitos colaterais e observar a resposta da paciente antes de adicionar mais fármacos.

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A conduta adequada para essa paciente é a alternativa B: substituição do antagonista do cálcio por outra classe de anti-hipertensivo e adequação da dose, visando ao melhor controle da pressão. Isso se deve ao fato de que a paciente apresentou efeitos colaterais relacionados ao uso de Amlodipina, como rubor facial, cefaleia diária e edema de tornozelos, além de não ter havido redução significativa da pressão arterial. Dessa forma, é necessário realizar uma mudança no tratamento para buscar o melhor controle da hipertensão e minimizar os efeitos colaterais. O médico deve avaliar qual a classe de anti-hipertensivo mais adequada para a paciente e ajustar a dose de acordo com a resposta ao tratamento.

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