Poema de circunstância ...
Poema de circunstância
Onde estão os meus verdes?
Os meus azuis?
O Arranha‐Céu comeu!
E ainda falam nos mastodontes,
nos brontossauros, nos tiranossauros
Que mais sei eu...
Os verdadeiros monstros, os Papões,
são eles os arranha‐céus!
Daqui
Do fundo
Das suas goelas,
Só vemos o céu, estreitamente, através de suas
empinadas gargantas ressecadas
Para que lhes serviu beberem tanta luz?!
Defronte
À janela onde trabalho
Há uma grande árvore...
Mas já estão gestando um monstro de permeio!
Sim, uma grande árvore... Enquanto há verde,
Pastai, pastai, olhos meus...
Uma grande árvore muito verde... Ah,
Todos os meus olhares são de adeus
Como o último olhar de um condenado!
(Mario Quintana. In: Literatura comentada. São Paulo: Nova Cultural, 1990.)
O texto apresenta como núcleo temático:
Comentários
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ONDE A PERSONAGEM DO TEXTO TRABALHA É NUM LOCAL COM VEGETAÇÃO, MAS NÃO HAVERÁ ESSA VEGETAÇÃO POR LONGO PRAZO, POIS OCORRE UMA CONSTRUÇÃO (OBJETIVA OU NÃO OBJETIVA).
BONS ESTUDOS!!!
questão viajada, man GAB C)
Como assim necessária? Ele está criticando a urbanização, é como se fosse um poema criticando a fome e a alternativa dizer que a fome é necessária.
SIMPLESMENTE IDECAN, vá com fé e com sua bagagem de conhecimento. se errar toca o barco... Não tem o que fazer.
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