Poema de circunstância ...

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Q819528 Português

Poema de circunstância

Onde estão os meus verdes?

Os meus azuis?

O Arranha‐Céu comeu!

E ainda falam nos mastodontes,

nos brontossauros, nos tiranossauros

Que mais sei eu...

Os verdadeiros monstros, os Papões,

são eles os arranha‐céus!

Daqui

Do fundo

Das suas goelas,

Só vemos o céu, estreitamente, através de suas

empinadas gargantas ressecadas

Para que lhes serviu beberem tanta luz?!

Defronte

À janela onde trabalho

Há uma grande árvore...

Mas já estão gestando um monstro de permeio!

Sim, uma grande árvore... Enquanto há verde,

Pastai, pastai, olhos meus...

Uma grande árvore muito verde... Ah,

Todos os meus olhares são de adeus

Como o último olhar de um condenado!

(Mario Quintana. In: Literatura comentada. São Paulo: Nova Cultural, 1990.)


Defronte / à janela onde trabalho”. A ocorrência de crase vista no verso destacado possui a mesma justificativa observada em:

Alternativas

Comentários

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N entendi mesmo, defronte nem é verbo, ajuda é VTI e professora substantivo especificado, a lógica da crase é essa.

Daniel,

 Preposição "a" com o artigo feminino "a". "Defronte: advérbio, Localizado à frente de; diante de. Regência do advérbio "defronte"

Se colocarmos por estenso verificamos que: " Defronte = "de frente a" que é uma locução, ou seja, vem consigo uma preposição "a", somada com o artigo defino "a" = "à" craseado).

 

De forma mais clara:

"De frente à janela onde trabalha há uma grande árvore..."

 

Conforme Mike afirmou.

 

Alguém poderia explica como chegar no motivo da crase da letra "D"?

 

#Deusnocomandosempre

“Defronte / à janela onde trabalho” Quem está defronte,está defronte A algo ou alguma coisa(REGENCIA NOMINAL)
d)É necessário que a criança peça ajuda à professora quando for preciso.  (REGÊNCIA NOMINAL) Quem pede ajuda,pede ajuda A alguem

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