A polpa hiperemiada reage ao teste térmico com frio da segui...

Para resolver a questão sobre a reação da polpa hiperemiada ao teste térmico com frio, é essencial compreender como diferentes condições pulpares respondem a estímulos térmicos. A hiperemia pulpar é uma condição em que a polpa dentária está inflamada, mas não necrosada, e isso altera a sensibilidade aos estímulos.

A alternativa correta é C: "ligeira sensibilidade, que cessa imediatamente quando o estímulo é removido". Nesta condição, a polpa ainda possui vitalidade suficiente para responder a estímulos, mas a resposta não é prolongada. O frio provoca uma reação rápida, que desaparece assim que o estímulo é retirado, indicando que o tecido pulpar está irritado mas ainda capaz de recuperar rapidamente.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

• A - resposta negativa: Uma resposta negativa indicaria ausência de reação ao frio, o que geralmente sugere necrose pulpar, não hiperemia. Portanto, não se aplica à polpa hiperemiada, que ainda responde ao frio.
• B - resposta acentuada, sendo a dor mais intensa ao frio do que ao calor: Uma resposta acentuada e mais intensa ao frio do que ao calor sugere uma pulpite irreversível, onde a polpa está severamente inflamada e a dor é espontânea e prolongada. Isso não se refere à hiperemia, onde a dor é breve.
• D - sensação de alívio da dor: Este efeito ocorre quando o calor é aplicado a uma polpa necrosada, proporcionando alívio temporário da dor por meio de expansão de gases na câmara pulpar. Uma polpa hiperemiada não experimenta alívio com o frio.

Interpretar corretamente a resposta da polpa a estímulos térmicos é crucial para diagnósticos precisos em Endodontia. Ao entender a fisiopatologia envolvida, você consegue diferenciar entre condições reversíveis e irreversíveis, o que orienta o tratamento adequado.

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