Paciente, 36 anos, primigesta, com idade gestacional de 8 se...

A alternativa correta é a C - Orientar a paciente sobre inviabilidade da gestação e diagnóstico de gestação anembrionada.

A questão aborda um cenário clínico comum em ginecologia e obstetrícia, relacionado à primeira avaliação ultrassonográfica de uma gestação precoce. Quando há ausência de embrião visível em um saco gestacional maior que 25 mm, o diagnóstico provável é de gestação anembrionada, também conhecida como ovo cego.

Vamos entender as alternativas:

A - Tranquilizar a paciente pois o exame está dentro da normalidade. — Esta alternativa está incorreta pois a ultrassonografia que demonstra a ausência de embrião em um saco gestacional de 40 mm não é normal. Em uma gestação viável, esperaria-se ver um embrião com atividade cardíaca nesse tamanho de saco gestacional.

B - Tranquilizar a paciente e orientar repouso absoluto e repetir o exame em 10 dias. — Esta opção está incorreta porque o tamanho do saco gestacional sem embrião já é suficiente para diagnosticar a inviabilidade da gestação. Repetir o exame em 10 dias pouco mudaria a orientação clínica neste caso.

C - Orientar a paciente sobre inviabilidade da gestação e diagnóstico de gestação anembrionada. — Esta é a alternativa correta. O exame ultrassonográfico indica uma gestação anembrionada, ou seja, um saco gestacional sem embrião, o que não é viável.

D - Orientar a paciente sobre necessidade imediata de esvaziamento da cavidade uterina com curetagem. — Embora uma curetagem possa ser necessária eventualmente, não é uma necessidade imediata. O manejo pode incluir opções como espera, medicamentos ou procedimentos, dependendo da situação clínica e das preferências da paciente.

É importante, ao lidar com diagnósticos como o de gestação anembrionada, ter empatia e cuidado ao comunicar a paciente, além de discutir as opções de manejo disponíveis.

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