O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres, porta...

O tema central da questão é o câncer de mama durante a gravidez, um tópico importante na mastologia, especialmente por envolver cuidados especiais devido à presença do feto. Para resolver a questão, é necessário compreender os impactos e as especificidades do tratamento do câncer de mama em gestantes.

A alternativa A é a incorreta, ou seja, o gabarito da questão. Ela afirma que a interrupção da gestação altera a evolução e o prognóstico do câncer de mama. Na realidade, a interrupção da gravidez não melhora o prognóstico do câncer de mama, ou seja, não altera significativamente a evolução da doença. Essa ideia está incorreta e, portanto, é a escolha certa como resposta errada.

Agora, vamos analisar as outras alternativas para entender por que estão corretas:

B - A afirmação de que a cirurgia da mama pode ser feita com segurança em todos os trimestres da gestação com risco fetal mínimo está correta. Procedimentos cirúrgicos, principalmente no início e no meio da gravidez, são geralmente considerados seguros, desde que realizados com os devidos cuidados.

C - A sobrevida das gestantes com câncer de mama ser igual à das não gestantes, quando comparadas no mesmo estágio da doença, está correta. Estudos indicam que, quando a doença está no mesmo estágio, a gravidez não piora o prognóstico.

D - A afirmação de que essas mulheres apresentam 2,5 vezes mais risco de apresentar doença metastática devido ao diagnóstico tardio faz sentido. O atraso no diagnóstico pode ocorrer porque os sintomas do câncer de mama na gravidez podem ser confundidos com alterações mamárias comuns nesse período.

É crucial entender que o câncer de mama na gravidez requer uma abordagem que equilibre o tratamento eficaz da mãe com a segurança do feto. Conscientização sobre esses aspectos é vital para os profissionais de saúde.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A alternativa incorreta acerca do câncer de mama na gravidez é a alternativa A. A interrupção da gestação não altera a evolução e o prognóstico do câncer de mama. É importante ressaltar que a gravidez não causa o câncer de mama, mas as mudanças hormonais que ocorrem durante a gravidez podem tornar o diagnóstico mais difícil. O tratamento deve ser individualizado e discutido com a paciente e uma equipe multidisciplinar, levando em consideração o estágio do câncer, idade gestacional, bem-estar materno e fetal. Em alguns casos, a cirurgia pode ser feita com segurança em todos os trimestres da gestação, e a sobrevida das gestantes com câncer de mama pode ser igual às não gestantes, desde que o diagnóstico e o tratamento sejam realizados precocemente.