O tratamento cirúrgico das hérnias inguinais tem uma históri...
O tratamento cirúrgico das hérnias inguinais tem uma história secular, evoluindo desde as abordagens convencionais com reparos anatômicos, passando pelo uso de próteses (telas) e consolidando-se atualmente com a abordagem minimamente invasiva (videolaparoscópica e/ou robótica). O conhecimento e o domínio da anatomia inguinal são de extrema importância para a adequada correção dos defeitos herniários, evitando-se, inclusive, complicações trans e pós-operatórias.
A esse respeito, é correto afirmar que
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Tema Central da Questão:
A questão trata do tratamento cirúrgico das hérnias inguinais, enfatizando a importância do conhecimento anatômico na abordagem dessas condições. O estudante precisa compreender as estruturas anatômicas da região inguinal, como o Triângulo de Hesselbach e o Triângulo da Morte, bem como os tipos de hérnias inguinais.
Alternativa Correta: A
A - no Triângulo da Morte, encontra-se a artéria Corona Mortis.
Esta alternativa é correta pois a artéria Corona Mortis é uma anastomose entre a artéria epigástrica inferior e a artéria obturatória. Ela está localizada na região conhecida como "Triângulo da Morte" na anatomia inguinal. O conhecimento desta estrutura é crucial para evitar complicações vasculares durante procedimentos cirúrgicos.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - as hérnias inguinais indiretas são consideradas aquelas localizadas no interior do Triângulo de Hesselbach.
Esta alternativa é incorreta. As hérnias inguinais indiretas passam pelo anel inguinal profundo e não estão localizadas no Triângulo de Hesselbach. As hérnias diretas, sim, são aquelas que protrudem através do Triângulo de Hesselbach.
C - o Triângulo de Hesselbach é delimitado pelo ligamento pectíneo inferiormente, borda medial do músculo reto abdominal medialmente e vasos epigástricos inferiores superiormente.
Esta descrição está incorreta. O Triângulo de Hesselbach é delimitado pela borda lateral do músculo reto abdominal medialmente, vasos epigástricos inferiores lateralmente e ligamento inguinal inferiormente.
D - no acesso laparoscópico, o Triângulo da Dor deve ser adequadamente identificado, de modo que a tela seja corretamente fixada nesta região anatômica com o auxílio de grampeadores laparoscópicos.
Esta alternativa é incorreta. O Triângulo da Dor, que contém nervos importantes como o nervo cutâneo femoral lateral, não é o local onde se deve fixar a tela durante a correção de hérnias, pois isso pode causar dor crônica devido à lesão nervosa.
Conclusão:
Compreender a anatomia inguinal e as características das hérnias é essencial para responder questões como esta. Reforçar os conceitos através de diagramas e estudos anatômicos pode ser uma boa estratégia de estudo.
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