Em pacientes com lipossarcomas mixoides de alto grau, primá...

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Q2219939 Medicina
Em pacientes com lipossarcomas mixoides de alto grau, primários de extremidades, a quimioterapia sistêmica adjuvante com ifosfamida e doxorrubicina deve ser considerada se
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A alternativa correta é a A. Vamos entender o porquê disso e analisar todas as alternativas.

O lipossarcoma mixoide é um tipo de sarcoma de partes moles que ocorre frequentemente nas extremidades, como braços e pernas. Tratar este tipo de câncer geralmente envolve cirurgia, mas a quimioterapia adjuvante pode ser considerada em casos específicos para reduzir o risco de recidiva.

A alternativa A menciona que a quimioterapia deve ser considerada para tumores com tamanho maior que 5 cm, pacientes com até 60 anos e sem comorbidades que impeçam o tratamento. Esta é a justificativa correta, pois tumores maiores tendem a ter um comportamento mais agressivo, e a faixa etária e ausência de comorbidades permitem uma abordagem mais intensa com quimioterapia.

Na alternativa B, a menção a tumores com tamanho maior que 15 cm está incorreta, pois, em oncologia, tumores de mais de 5 cm já são considerados grandes no contexto dos sarcomas e indicam a necessidade de tratamento adjuvante.

A alternativa C sugere que a localização em membros inferiores e a idade são critérios suficientes, mas omite o fator crucial do tamanho do tumor e da ausência de comorbidades, que são determinantes na indicação da quimioterapia adjuvante.

A opção D está incorreta ao afirmar que o desejo do paciente é o único critério. A decisão de tratamento deve ser baseada em critérios clínicos objetivos, como o risco de recidiva e tolerância ao tratamento.

Por último, a alternativa E pressupõe que a quimioterapia adjuvante só deva ser considerada após uma resposta patológica completa à neoadjuvância, o que não é verdade. A resposta completa pode até reduzir a necessidade de adjuvância, mas não a condiciona.

É importante destacar que as decisões sobre quimioterapia adjuvante são complexas e envolvem uma avaliação cuidadosa do risco-benefício para cada paciente.

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A questão está relacionada ao tratamento de lipossarcomas mixoides de alto grau. A alternativa A refere-se ao tamanho do tumor, idade do paciente e a ausência de comorbidades que impeçam a quimioterapia (QT). Em oncologia, esses critérios são avaliados para estabelecer a necessidade e viabilidade da quimioterapia adjuvante. Um tumor maior que 5 cm indica um estágio mais avançado da doença, justificando a quimioterapia adjuvante para melhorar o controle local e sistêmico do câncer. A idade até 60 anos é muitas vezes um critério de inclusão para protocolos de quimioterapia agressiva como ifosfamida e doxorrubicina, devido a melhor tolerância e recuperação dos efeitos colaterais em pacientes mais jovens. A ausência de comorbidades que impeçam a QT garante que o paciente possa suportar os efeitos colaterais potenciais da quimioterapia. Portanto, a alternativa A é a correta pois engloba os critérios essenciais para o uso de quimioterapia adjuvante em pacientes com lipossarcomas mixoides de alto grau.

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