Paciente de 59 anos de idade, sexo masculino, tem o diagnóst...

Para resolver a questão proposta, é fundamental entender o contexto clínico de um paciente com carcinoma de células claras de rim que já passou por cirurgia, mas apresenta recidiva com metástases pulmonares. A questão central é determinar o tratamento mais indicado para esse cenário.

A alternativa correta é a alternativa D: ipilimumabe mais nivolumabe. Este regime combina dois imunoterápicos que têm mostrado benefícios significativos em casos de carcinoma renal metastático. A combinação destes dois medicamentos é conhecida por melhorar a resposta imunológica contra o tumor, o que é especialmente relevante para pacientes com metástases.

Vamos detalhar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - pembrolizumabe em monoterapia. Apesar de pembrolizumabe ser um imunoterápico eficaz, não é o tratamento de escolha isolado para carcinoma renal com metástases pulmonares. A combinação de imunoterápicos, como no caso de ipilimumabe e nivolumabe, demonstra maior eficácia.

B - lenvatinibe mais carbozantinibe. Essa combinação não é uma opção padrão para o tratamento de carcinoma de células claras de rim com metástases. Lenvatinibe, um inibidor de tirosina-quinase, é geralmente combinado com everolimus, não carbozantinibe.

C - nivolumabe em monoterapia. Embora o nivolumabe seja um componente importante do tratamento, sua eficácia é potencializada quando combinado com ipilimumabe, especialmente para casos metastáticos.

E - interleucina 2 em altas doses. Este tratamento foi utilizado no passado, mas devido aos seus efeitos colaterais severos e disponibilidade de tratamentos mais eficazes, não é mais uma opção preferencial.

Em resumo, diante de um caso de carcinoma renal metastático, a combinação de ipilimumabe e nivolumabe é o tratamento mais adequado, conforme evidências clínicas atuais.

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A questão refere-se ao tratamento mais adequado para um paciente diagnosticado com carcinoma de células claras de rim, que sofreu uma recidiva com metástases pulmonares. O tratamento indicado na alternativa D, ipilimumabe mais nivolumabe, é o correto neste caso. Essa combinação de medicamentos pertence à classe de inibidores de ponto de verificação imunológica e tem demonstrado melhores resultados em termos de sobrevida global e resposta objetiva em comparação com os tratamentos de monoterapia, como pembrolizumabe e nivolumabe em monoterapia (opções A e C), e com outras combinações de fármacos, como lenvatinibe mais carbozantinibe (opção B). A interleucina 2 em altas doses (opção E) já foi o padrão de tratamento para essa condição, mas caiu em desuso devido à toxicidade e à eficácia superior dos inibidores de ponto de verificação imunológica. Portanto, a combinação de ipilimumabe e nivolumabe é a opção de tratamento mais apropriada neste caso.