Em pacientes com diagnóstico recente de melanoma,

Alternativa Correta: B

Tema Central da Questão: Esta questão se concentra no manejo clínico do melanoma, um tipo de câncer de pele, especialmente em relação ao estadiamento e investigação de mutações genéticas. Para compreendê-la, é necessário entender os protocolos de avaliação e tratamento do melanoma, que são baseados no estágio da doença.

Justificativa para a Alternativa Correta (B): A alternativa B está correta porque, de acordo com as diretrizes clínicas, a pesquisa de linfonodo sentinela não é indicada em pacientes com melanoma em estádio IA, especificamente quando a espessura de Breslow é menor que 0,8 mm, sem ulceração ou outros fatores adversos. Isso se deve ao baixo risco de metástase nesses casos, tornando o procedimento desnecessário.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - A pesquisa de mutação de BRAF geralmente é relevante para definir tratamentos em estádios mais avançados, onde a terapia alvo pode ser indicada. Não é necessário testar todos os estádios, especialmente os iniciais, já que o tratamento não se altera com a presença da mutação em estágios precoces.

C - O estadiamento com exames de imagem e PET-CT não é indicado para todos os estádios. Esses exames são mais apropriados para estádios mais avançados, onde há uma preocupação com metástases à distância. Em estádios iniciais, o exame clínico e histopatológico é suficiente.

D - Realizar estadiamento com exames de imagem e PET-CT antes da confirmação patológica não é uma prática comum, pois a confirmação patológica geralmente guia a necessidade de exames mais complexos. O diagnóstico inicial deve ser bem estabelecido antes de proceder a qualquer estadiamento avançado.

E - A pesquisa de linfonodo sentinela não é indicada em todos os estádios, exceto IV, como mencionado. O estádio IV indica doença metastática, onde o linfonodo sentinela já não tem relevância diagnóstica, mas, como já mencionado, também não se aplica a alguns estágios iniciais.

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A opção B é a resposta correta para esta questão pois, de acordo com as diretrizes mais recentes para o manejo de melanoma, a biópsia de linfonodo sentinela (um procedimento em que um ou mais nódulos linfáticos são removidos para testar se o câncer se espalhou) não está indicada para pacientes com estádio IA, T1a com Breslow < 0,8 mm sem ulceração ou outros fatores adversos. Isso ocorre porque esta estratégia de teste foi projetada para identificar pacientes com risco maior de disseminação metastática. No entanto, para pacientes com melanoma em estágio IA, T1a com Breslow < 0,8 mm sem ulceração ou outros fatores de risco, o risco de metástase é considerado bastante baixo, tornando a biópsia do linfonodo sentinela desnecessária e possivelmente prejudicial devido ao risco de complicações cirúrgicas.