Uma das metodologias mais utilizadas para o exame parasitol...

Para resolver a questão sobre o método de MIFC, também conhecido como método de Blagg, é importante entender o contexto do exame parasitológico de fezes. Este exame é essencial para identificar a presença de parasitas intestinais em amostras de fezes, o que é crucial para o diagnóstico e tratamento de várias doenças parasitárias.

A alternativa D é a correta, pois ela explica que a etapa de adicionar éter sulfúrico e agitar vigorosamente serve para desengordurar o material. Isso ocorre porque a gordura presente nas amostras é solúvel em éter, e essa etapa facilita a visualização das estruturas parasitárias sob o microscópio, removendo lipídios que podem obscurecer ou dificultar a observação dos parasitas.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - "Corar as espécies parasitárias para melhor visualização": Essa alternativa está incorreta porque o éter não é usado para corar as espécies. A coloração geralmente é realizada com outros reagentes específicos, como lugol ou hematoxilina, que não são mencionados nessa etapa do método.
• B - "Facilitar a secagem do sedimento, já que o éter é volátil": Embora o éter seja volátil, sua função principal nesta etapa não é secar o sedimento. O objetivo é remover gorduras, não secar a preparação.
• C - "Alterar a densidade da solução para a flutuação das espécies parasitárias": Esta alternativa está incorreta porque alterar a densidade para flutuação geralmente é feito por meio de soluções como sulfato de zinco ou soluções salinas saturadas, não pelo uso de éter.

Para interpretar corretamente questões como esta, é importante focar no objetivo de cada reagente e na função que ele desempenha no processo analítico. Conhecer as propriedades químicas dos reagentes e como eles interagem com as amostras é essencial para justificar a etapa descrita no método.

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