A respeito dos anestésicos locais, tem-se o seguinte:

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Q304661 Odontologia
A respeito dos anestésicos locais, tem-se o seguinte:
Alternativas

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**Alternativa correta: B - a mepivacaína a 3% não requer o emprego de vasoconstritor e apresenta a mesma eficácia que a lidocaína a 2% com epinefrina a 1:100.000 na anestesia pulpar.**

Para entender esta questão, é importante ter conhecimento sobre anestésicos locais utilizados na Odontologia, suas composições e suas funções. Os anestésicos locais são substâncias que, quando aplicadas, bloqueiam temporariamente a condução dos impulsos nervosos, proporcionando a ausência de dor em uma região específica.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa B está correta porque a mepivacaína a 3% é frequentemente utilizada sem vasoconstritor e ainda assim possui eficácia comparável à lidocaína a 2% com vasoconstritor (epinefrina a 1:100.000) para procedimentos de anestesia pulpar. A mepivacaína tem uma estrutura química que permite uma penetração eficaz nos tecidos, dispensando, em muitos casos, o uso de vasoconstritores, que são utilizados para prolongar o efeito anestésico e reduzir a toxicidade.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: "A prilocaína pode produzir metaemoglobinemia." Isso é verdadeiro, pois a prilocaína de fato tem o potencial de induzir metaemoglobinemia, uma condição onde a hemoglobina no sangue é alterada, diminuindo sua capacidade de transportar oxigênio. No entanto, a questão pede uma afirmação precisa sobre eficácia ou uso comparativo, tornando esta alternativa incorreta no contexto.

Alternativa C: O álcool etílico não é utilizado como anestésico local na prática odontológica. Ele não atua como neurolítico, que é uma substância ou técnica utilizada para destruir nervos ou interromper suas funções. Portanto, essa alternativa está incorreta já que o álcool etílico não tem aplicação anestésica local.

Alternativa D: Afirma que o vasoconstritor diminui o tempo de ação do anestésico, o que é o oposto do seu verdadeiro propósito. Os vasoconstritores na verdade aumentam o tempo de ação do anestésico ao retardar sua absorção na corrente sanguínea, reduzindo a toxicidade e aumentando a eficácia. Portanto, essa afirmação é incorreta.

Entender bem a função e o uso dos anestésicos locais, bem como o papel dos vasoconstritores, é essencial para responder questões sobre Anestesiologia em Odontologia.

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Comentários

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    A questão levanta uma dúvida sobre o desenvolvimento de metemoglobinemia com o uso da prilocaína. No "manual de anestésico local" (Malamed, 2005) relata que em níveis seguros de prilocaína, administrada em paciente odontológico ambulatorial saudável, não desenvolverá metemoglobinemia. Por tanto, a questão não especifica quantidades nem condições do paciente, de modo que, é possível sim, uma paciente saudável desenvolver metemoglobinemia com altas doses do sal anestésico prilocaína.
   Na verdade, a questão acima é uma pegadinha, pois existe um erro na grafia, pois trata-se de metemoglobinemia e não metaemoglobinemia o que levaria um candidato desatento ao erro.
Em algumas bancas temos que achar a alternativa "mais certa" ou a "menos errada"... Como nesse concurso por ex.
Discordo! Não tem mesma eficácia na anestesia pulpar. Mepivacaina sem vaso, promove anestesia pulpar de 20 min pela técnica infiltrativa e de 40 min pela técnica de bloqueio; enquanto a Lidocaína tem anestesia pulpar de 40 a 60 min. Para comparar, deveria ter-se especificado que pela técnica de bloqueio poderia apresentar duração semelhante à lido.

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