Com relação ao tratamento da Epilepsia, que medicamento deve...

O tema central desta questão é o tratamento da Epilepsia, uma condição neurológica que requer manejo cuidadoso com medicamentos específicos. Para resolver esta questão, é necessário conhecer os efeitos colaterais potenciais dos medicamentos antiepilépticos. Vamos explorar cada alternativa para entender a resposta correta.

A alternativa correta é: D - Vigabatrina.

Justificativa: A Vigabatrina é um medicamento antiepiléptico que deve ser reservado para pacientes que não respondem a outros tratamentos. Isso se deve ao seu efeito colateral conhecido de causar perda visual bilateral progressiva e irreversível. Este risco significativo faz com que seu uso seja limitado a casos onde os benefícios superem os riscos.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Gabapentina: Este medicamento é usado no tratamento de epilepsia e dor neuropática, mas não está associado à perda visual progressiva como a Vigabatrina. Portanto, não é a alternativa correta.

B - Pregabalina: Similar à Gabapentina, a Pregabalina é usada para epilepsia e dor neuropática, mas também não apresenta o efeito colateral de perda visual irreversível.

C - Lamotrigina: Este é um antiepiléptico bem conhecido, mas seu uso não está relacionado a problemas de perda visual progressiva e irreversível. Os efeitos colaterais mais comuns incluem reações cutâneas, mas não perda visual.

E - Topiramato: Embora o Topiramato tenha efeitos colaterais como visão turva e glaucoma, ele não causa perda visual bilateral irreversível como a Vigabatrina.

Compreender os efeitos colaterais específicos de medicamentos antiepilépticos é crucial ao responder questões como esta. Ao identificar que a Vigabatrina apresenta um risco significativo de perda visual, a escolha da alternativa correta torna-se clara.

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Relata-se que a vigabatrina é eficaz em proporção substancial de pacientes resistentes aos fármacos clássicos. Entretanto, uma desvantagem da vigabatrina é o desenvolvimento de defeitos na visão periférica em certa proporção de pacientes na terapia de longo prazo. Contudo, o benefício da utilização desse fármaco na epilepsia refratária deve ser pesado contra  o  risco  em  potencial  de  desenvolvimento  de  problemas  visuais.  A vigabatrina pode  causar  depressão,  e  ocasionalmente  alterações  psicóticas  e  alucinações,  em  uma minoria dos pacientes.

Fonte: Rang Dale, 8a ediçao, 2014.