Segundo Ferracini (2010), os produtos estéreis são agrupados...

O tema central desta questão é a classificação de risco dos produtos estéreis em ambiente farmacêutico, conforme o perigo que eles representam em termos de exposição a produtos inadequados e o potencial de crescimento microbiológico. Para resolver essa questão, é necessário compreender os níveis de risco associados a produtos estéreis e como eles são categorizados.

A alternativa A - Nutrição parenteral individualizada é a correta. Isso porque este tipo de produto é geralmente preparado em condições controladas e, por ser individualizado, está menos exposto a riscos que produtos de uso múltiplo ou automatizado. Ele se encaixa na descrição de Risco Nível 1, que representa menor risco de contaminação microbiológica e exposição inadequada.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

B - Produtos que são planejados para uso em mais de um paciente: Estes produtos apresentam um maior risco de contaminação cruzada entre pacientes, o que aumenta o potencial de risco microbiológico. Portanto, não se encaixam na categoria de Risco Nível 1.

C - NPT preparado com misturador automatizado: Produtos automatizados, embora eficientemente preparados, podem ter risco aumentado devido à complexidade do equipamento e ao potencial de erro mecânico ou de limpeza inadequada. Assim, não se enquadram no Risco Nível 1.

D - Injeção de morfina e E - Injeção de estradiol: Ambos são produtos farmacêuticos que, dependendo do contexto, podem ser classificados em diferentes níveis de risco. No entanto, geralmente, eles não são classificados como Risco Nível 1 devido à necessidade de controle rigoroso na sua administração e manipulação.

Entender como os produtos estéreis são classificados em termos de risco é crucial para garantir a segurança do paciente e a eficácia dos tratamentos. Lembrar que a individualização e a menor exposição a múltiplos pacientes geralmente indicam um risco menor pode ajudar bastante na tomada de decisões em concursos.

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RISCO NÍVEL 1 (baixo risco)

Infusões simples; administração de soluções oftálmicas com conservantes e soluções de NPT, glicose e aminoácidos transferidas para bolsas estéreis pelo método gravitacional com adição subsequente de substâncias em seringas estéreis.

RISCO NÍVEL 2 (ou alto risco, categoria I, manipulado em grau A, em área grau C)

NPT para administração após sete dias de preparo; injeções para uso em bombas infusoras portáteis; seringas pré-enchidas sem preservativos; preparo de misturas de substâncias, com aspiração do ar antes da administração.

RISCO NÍVEL 3 (alto risco, categoria II)

Injeções de morfina preparadas a partir de comprimidos ou pós; NPT manipulada a partir de aminoácidos em pó; NPT esterilizadas por filtração final.

A - Risco Nível I

B e C - Risco Nível II

D e E - Risco Nível III