Segundo Henry (2012), a Naegleria fowleri é uma ameba termo...

O tema central desta questão é o diagnóstico laboratorial de infecções causadas por parasitas, especificamente a Naegleria fowleri, uma ameba que pode causar uma doença grave chamada meningoencefalite amebiana primária. Para diagnosticar a presença desta ameba no líquido cerebroespinhal de forma eficaz, é crucial utilizar o corante correto para diferenciá-la de outras células, como leucócitos.

Alternativa Correta: C - Alaranjado de Acaridina

O Alaranjado de Acaridina é o corante que se destaca por sua capacidade de diferenciar material genético em amebas de outros componentes celulares no líquido cerebroespinhal. Este corante é fluorescente, o que significa que ele emite luz quando exposto a determinada iluminação, facilitando a visualização das amebas ao microscópio.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Azul de metileno: Embora muito utilizado em laboratórios para colorações gerais, o azul de metileno não é específico para diferenciar amebas dos leucócitos no líquido cerebroespinhal.

B - Eosina: Utilizada frequentemente para contraste em tecidos, a eosina não possui a especificidade necessária para distinguir de forma eficaz entre amebas e células brancas do sangue.

D - Cacofluor branco: Este corante é utilizado principalmente para detectar fungos, pois tinge estruturas como a quitina em paredes celulares fúngicas.

E - Trimetiltionina: Também conhecido como azul de metileno, não é o corante indicado para o contexto de diferenciação entre amebas e leucócitos.

Entender a aplicação correta de diferentes corantes no diagnóstico laboratorial é essencial para soluções precisas em análises clínicas, especialmente quando se lida com infecções que exigem diagnósticos rápidos e precisos.

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O corante alaranjado de acridina auxilia a diferenciar as amebas (vermelho-tijolo) dos leucócitos (verde brilhante).

Diagnosticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais - Henry - 21ª Edição