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Q1826371 Medicina
Paciente de 29 anos é trazido pelo SAMU com história de crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas de início há 20 minutos. Na ambulância, foi medicado com 10 mg de Diazepam endovenoso. Na admissão, paciente encontra-se torporoso, Sat02 em 87% com oxigênio nasal a 5 l/min, afebril e ainda apresentando crises motoras generalizadas. Qual é a conduta inicial mais correta para este paciente?
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A alternativa correta é a D: Iniciar medidas de manutenção de vias aéreas e prevenção de hipóxia, avaliando a necessidade de intubação orotraqueal e a infusão de midazolam ou propofol.

Tema central da questão: O tema principal é a abordagem inicial no estágio de mal epiléptico, uma condição grave em que o paciente apresenta convulsões prolongadas ou repetidas sem recuperação completa entre elas. Esta situação é uma emergência médica que requer uma rápida atuação para proteger o paciente, principalmente as vias aéreas, e prevenir complicações como a hipóxia.

Justificativa para a alternativa correta:

A opção D é a mais adequada, pois o paciente ainda apresenta crises motoras generalizadas, e sua saturação de oxigênio (SatO2) está baixa, em 87%. Isso indica que há um risco significativo de hipóxia, que é uma redução perigosa nos níveis de oxigênio no sangue. O tratamento imediato deve focar em garantir que o paciente esteja recebendo oxigênio suficiente, o que pode incluir medidas como intubação orotraqueal se necessário. Além disso, a administração de medicamentos como midazolam ou propofol pode ajudar a controlar as convulsões em andamento.

Análise das alternativas incorretas:

A - Refazer a infusão de Diazepam: Embora o Diazepam seja usado para tratar convulsões, aumentar a dose não é a melhor abordagem neste ponto. O foco agora deve ser garantir a proteção das vias aéreas e evitar a hipóxia.

B - Coleta de líquor e tomografia de crânio: Essas são investigações diagnósticas importantes, mas não são a prioridade numa emergência como o estado de mal epiléptico. A prioridade é estabilizar clinicamente o paciente.

C - Controle de sinais vitais e acesso venoso profundo: Embora o monitoramento dos sinais vitais e o acesso venoso sejam importantes, eles não abordam diretamente a necessidade imediata de proteger as vias aéreas e corrigir a hipóxia.

E - Infusão de bicarbonato de sódio: O bicarbonato de sódio não é indicado para tratar convulsões em estado de mal epiléptico. Ele é usado em casos específicos de acidose metabólica, que não é mencionada no enunciado.

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A conduta inicial mais correta para este paciente é a alternativa D, que sugere a realização das medidas de manutenção das vias aéreas e prevenção de hipóxia, avaliando a necessidade de intubação orotraqueal e a infusão de midazolam ou propofol. Isso porque o paciente apresentou crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas, foi medicado com Diazepam endovenoso, mas ainda está apresentando crises motoras generalizadas e situação de torporoso, Sat02 em 87% com oxigênio nasal a 5 l/min. Nesse caso, é importante garantir a manutenção da vias aéreas para prevenir a hipóxia, além da avaliação da necessidade de intubação e infusão de medicamentos para controlar as crises convulsivas. As outras alternativas não são condutas iniciais adequadas para o caso descrito.

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