A nova classificação de pancreatite aguda, de 2012, publicad...

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Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Oficial - Cirurgia Geral |

Q2259221 Medicina

A nova classificação de pancreatite aguda, de 2012, publicada em 2013, com base em um consenso de especialistas de todo o mundo, modificou as definições e o diagnóstico da pancreatite aguda (PA) desde a Classificação de Atlanta e unificou a terminologia para permitir uma linguagem global e facilitar a comparação de estudos publicados na literatura. Assim sendo, atualmente, é correta a afirmação de que:

o valor sérico da amilase não aumenta na ausência de PA, sendo o exame com maior valor preditivo positivo.

por causa das limitações de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, a amilase sérica não deve ser usada isoladamente para o diagnóstico, e a lipase sérica deve ser preferida.

a presença de taquicardia e febre é infrequente, e, em cerca de 60% dos pacientes, há icterícia.

o diagnóstico de PA é estabelecido pela presença de dois dos três critérios: vômitos intensos, proteína C-reativa 3 vezes maior que o limite superior do valor de referência e achados em exames de imagem (preferencialmente ultrassom) característicos de PA.

em pacientes diabéticos, o valor basal médio da lipase sérica encontra-se diminuído com relação a pacientes não diabéticos.

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