Segundo Araújo (1999), quando do reposicionamento da maxila ...
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Vamos analisar a questão sobre o reposicionamento da maxila em cirurgias ortognáticas, uma área importante dentro da Cirurgia Maxilofacial.
Alternativa Correta: D - "Com pressão nos ângulos mandibulares, os côndilos apresentam um ligeiro deslocamento inferior que não é significante clinicamente."
Essa alternativa está correta porque, durante o reposicionamento maxilar, é comum que pequenas pressões aplicadas nos ângulos mandibulares resultem em um leve deslocamento dos côndilos mandibulares. No entanto, esse movimento não costuma ter impacto clínico significativo, ou seja, não afeta o resultado funcional ou estético da cirurgia. Esse conhecimento é baseado na prática clínica e em estudos que mostram que tais deslocamentos são esperados e gerenciáveis.
Análise das alternativas incorretas:
A - "Uso de referências internas para controle vertical foi provado ser mais preciso que as referências externas."
Essa alternativa é incorreta porque, na prática, referências externas são frequentemente utilizadas para controle vertical e são bem aceitas por sua confiabilidade. As referências internas, embora possam ser precisas, não são universalmente consideradas superiores.
B - "A mandíbula deve ser manipulada com a pressão exercida no mento para centralização correta dos côndilos na fossa glenoide."
Essa afirmação está errada. Manipular a mandíbula aplicando pressão no mento pode levar a um posicionamento incorreto dos côndilos, o que pode afetar o ajuste correto da mordida e causar problemas articulares.
C - "Objetiva-se retroposição dos côndilos mandibulares, resultando numa compressão da região retrodiscal."
Isso é incorreto, pois a retroposição dos côndilos não é um objetivo nas cirurgias ortognáticas. O objetivo é sempre manter ou restabelecer uma posição anatômica e funcional adequada, sem compressão de estruturas importantes como a região retrodiscal.
E - "É feita a autorotação do conjunto maxilomandibular, checando com paquímetro o gap na osteotomia maxilar, em comparação com traçado predictivo."
Esta afirmação está incorreta porque, embora a autorotação ocorra, o uso do paquímetro para verificar o gap na osteotomia maxilar comparando com o traçado predictivo não é uma prática padrão. Geralmente, são usados guias cirúrgicos e outros métodos para garantir a precisão do procedimento.
Compreender essas nuances é fundamental para garantir a precisão e segurança nas cirurgias ortognáticas. Aprender a identificar as práticas corretas e aquelas que são inconsistentes com a realidade clínica é uma habilidade essencial para um cirurgião maxilofacial.
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