C.J.M, 72 anos, após extensa propedêutica, foi diagnosticado...

C.J.M, 72 anos, após extensa propedêutica, foi diagnosticado com neurocriptococose e iniciou tratamento com anfotericina B lipossomal + fluconazol, devido a indisponibilidade inicial de flucitosina. Durante avaliação farmacêutica, após admissão hospitalar informou que fazia uso de losartana 50mg 1 comprimido (comp) de 12/12 horas e anlodipino 5mg 1 comp de 24/24 horas para hipertensão, metformina 500mg 1 comp no almoço e no jantar para diabetes, atorvastatina 40mg 1 comp a noite para dislipidemia. Informou que já teve prescrição de ácido acetilsalicílico (AAS) 100mg 1 comp após o almoço, mas que não utiliza por achar que não precisa. Negou episódios prévios de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico. Na internação, somente a atorvastatina de uso domiciliar foi mantida.
Exames laboratoriais antes do início dos antifúngicos: proteína C reativa: 44,5 mg/L; global de leucócitos: 7910/mm³ ; creatinina: 1,26 mg/dL; taxa de filtração glomerular: 61,6 mL/min/1.73m² ; ureia:42 mg/L; potássio:3,6 mEq/L; plaquetas:199 mil/mm³ .
Exames laboratoriais 5 dias após início dos antifúngicos: proteína C reativa: 15,3 mg/L; global de leucócitos: 5994/mm³ ; creatinina: 2,78 mg/dL; taxa de filtração glomerular: 23,7 mL/min/1.73m² ; ureia: 67 mg/L; potássio: 4,0 mEq/L; plaquetas: 207 mil/mm³ .
Pressão arterial média durante a internação: 122/73 mmHg.
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