“Hoje é até difícil imaginar (ou lembrar) como era ...

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Q419698 Português
“Hoje é até difícil imaginar (ou lembrar) como era a nossa vida antes da internet e da agilidade do envio de mensagens pela rede. O fato é que, no mundo empresarial, a ferramenta não só facilitou a comunicação entre as pessoas como também trouxe alguns problemas. Por um lado, expôs a dificuldade que muita gente tem ao empregar a língua na variante culta, apropriada para a comunicação formal, e, por outro, criou embaraços que beiram o universo da etiqueta: nem sempre as pessoas sabem ao certo como fazer um pedido, como dar uma ordem, como finalizar uma mensagem etc.” (Thaís Nicoletti. O e-mail no mundo corporativo. Folha de São Paulo. 06/01/2014.)

Assinale a interpretação correta para o valor semântico de “até” (1.1):
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O correto não seria?

Letra D) Intensificação para o ADVÉRBIO "difícil" (se difícil caracteriza o verbo "imaginar")

complicado, pelo jeito até pode ser preposição e advérbio

pra mim só era preposição

'a. Vem até minha casa. b. Vou até ao café.» Até é um advérbio de inclusão em «puseram tudo em cima da mesa, até o computador», enunciado em que marca uma focalização, conforme propõe a GP (pág. 1671): «O advérbio até [...] [veicula] a ideia de que a inclusão, no conjunto mais vasto, da entidade, da ação,ou da propriedade mencionadas no foco constitui algo de inesperado ou surpreendente. Por exemplo, em [...] ["Até o Pedro beijou a Maria"], o advérbio veicula implicitamente que o falante não esperava que o Pedro beijasse a Maria. Este advérbio introduz, pois, um realce adicional relativamente a outros». Mas existem outras visões na linguística portuguesa: refira-se, por exemplo, num âmbito mais especilaizado, a proposta da linguista portuguesa M.ª Henriqueta Costa (1929-2004), que, numa perspetiva enunciativa, explorou a relação do uso adverbial de até com a negação e a concessão no artigo “Pour une définition de quelques faux  adverbes  à  partir  de  la description  d’opérations  énonciatives sous-jacentes" in Tempo, Aspecto e Modalidade. Estudos de Linguística Portuguesa, Porto, Porto Editora, 1997, págs. 123-134).'

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