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Para não pairar qualquer dúvida sobre a verdade de que a predestinação e eleição por Deus pertencem à eternidade e não ao tempo, Paulo faz uso de um particípio aorístico para indicar que Deus de fato deu algo (dotheisan) às pessoas desde toda a eternidade, em Cristo. O que Deus deu às pessoas foi “a sua própria determinação e graça”, ou “a sua determinação, ou propósito, de dar graça”. A sua determinação de dar a salvação não era arbitrária, mas sim fundada na gratuidade e doação absoluta de Deus.
A respeito da origem da salvação é correto afirmar que
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão sobre a origem da salvação e a soberania de Deus. A alternativa correta é a B.
Tema central da questão: A questão aborda a origem da salvação, um tema teológico que envolve a ideia de predestinação, eleição divina e a soberania de Deus no processo de salvação. Para compreendê-la, é importante entender que, segundo a perspectiva apresentada no texto, a salvação é uma iniciativa divina que não depende das ações humanas.
Justificativa da alternativa correta:
Alternativa B: "a soberania de Deus, com respeito à salvação do homem, é iniciativa somente de Deus sem a resposta do homem." Esta alternativa é correta porque reflete a ideia central do texto de apoio: a salvação é uma obra divina que se inicia com a vontade de Deus, sem depender da resposta ou das ações humanas. A expressão "soberania de Deus" destaca que é Deus quem decide conceder a graça e a salvação, em sua total autonomia.
Análise das alternativas incorretas:
Alternativa A: "foi necessário Jesus Cristo morrer para a expiação dos pecados exclusivos do povo de Israel." Esta afirmação está incorreta porque limita a obra de Jesus Cristo a um grupo específico, enquanto o cristianismo ensina que a redenção é oferecida a toda a humanidade, não apenas ao povo de Israel.
Alternativa C: "a soberania de Deus, relativamente à salvação do homem, significava que Deus é quem toma a iniciativa da realização da obra salvífica." Esta alternativa pode parecer correta, mas é menos precisa que a alternativa B. Embora mencione que Deus toma a iniciativa, não reforça claramente que essa iniciativa é somente de Deus sem a resposta humana, o que é essencial para se alinhar exatamente ao texto de apoio.
Alternativa D: "o Espírito Santo é o agente realizador que transforma e restaura parcialmente o pecador quando esse reconhece o sacrifício de Jesus." Esta alternativa está incorreta porque sugere que a ação do Espírito Santo depende do reconhecimento humano do sacrifício de Jesus, o que contraria a ideia de que a salvação é uma iniciativa divina inteiramente.
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