No atendimento inicial de cães instáveis com dilatação-torçã...

A alternativa C - gastrostomia tubo é a correta para o atendimento inicial de cães instáveis com dilatação-torção gástrica (DTG).

A condição de DTG em cães é uma emergência médica, caracterizada pela rápida distensão e torção do estômago, o que pode comprometer o fluxo sanguíneo e a função do coração e outros órgãos. Esse quadro pode levar a um choque e, se não tratado imediatamente, pode ser fatal.

No atendimento inicial, é crucial estabilizar o paciente. A gastrostomia tubo é um procedimento que permite a descompressão gástrica, aliviando a pressão no estômago e asfixiação de gases, o que é fundamental para ganhar tempo e estabilizar o paciente antes de proceder com outras intervenções cirúrgicas, caso necessário.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Laparotomia e reposição anatômica: A laparotomia é um acesso cirúrgico à cavidade abdominal. A reposição anatômica é um passo importante, mas, no estágio inicial, especialmente em um cão instável, a prioridade é a descompressão para estabilização, o que não é realizado pela simples laparotomia.

B - Laparotomia com esplenectomia: A esplenectomia, ou remoção do baço, pode ser necessária se houver comprometimento do baço, mas não é uma abordagem inicial para todos os casos de DTG, e não substitui a necessidade imediata de descompressão.

D - Gastrectomia parcial: Este procedimento envolve a remoção de parte do estômago. Em um cão instável, tal procedimento é muito invasivo e não é parte do manejo inicial. A prioridade é descomprimir e estabilizar antes de qualquer consideração de ressecção.

E - Laparotomia com gastrotomia e reposição anatômica: Essa alternativa envolve uma abertura do estômago (gastrotomia) após a laparotomia. Embora possa ser necessário em certos casos, a gastrostomia tubo, que permite a descompressão, é uma abordagem mais imediata e menos invasiva para estabilização.

Em resumo, a escolha da gastrostomia tubo para descompressão gástrica é altamente recomendada como parte do manejo inicial, permitindo controle dos sintomas críticos e preparando o paciente para intervenções cirúrgicas subsequentes, se necessário.

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