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Q1969373 Pedagogia
Sob a ótica de Angelucci, Kalmus, Paparelli e Patto (2004), a produção de conhecimento sobre o que se convencionou chamar “fracasso escolar” tem uma longa história. Segundo as referidas autoras, na década de 1980, a discriminação e a justificação das desigualdades aparecem como a razão de ser do sistema escolar. À atenção de cunho funcionalista aos fatores intra-escolares, já presente nos anos 1970, acrescentou-se a investigação da vida escolar em outro marco teórico. Assim, para essas autoras, teorias críticas passaram a fazer parte das referências bibliográficas de ensaios e pesquisas sobre a escolarização e seus tropeços, principalmente as de:  
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Alternativa Correta: C - Louis Althusser, Antonio Gramsci e Pierre Bourdieu

O tema central da questão é a análise do "fracasso escolar" sob a ótica de teorias críticas de educação. Este tema envolve compreender como diferentes autores e teorias interpretam as dificuldades enfrentadas pelos alunos no ambiente escolar, não como falhas individuais, mas como algo produzido e influenciado pelas estruturas sociais e educacionais.

Para resolver a questão, é necessário ter conhecimento sobre pensadores que adotam uma visão crítica da educação, considerando a escola como uma instituição que pode reproduzir desigualdades sociais.

Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa C é correta porque menciona autores como Louis Althusser, Antonio Gramsci, e Pierre Bourdieu. Estes teóricos são conhecidos por suas abordagens críticas, que analisam a escola e o fracasso escolar como produtos das relações sociais e das ideologias dominantes. A ressignificação do "fracasso escolar" sugere que ele é visto não apenas como uma falha dos alunos, mas como algo que a própria escola produz, ao reflectir e reforçar desigualdades sociais.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: John Dewey, Célestin Freinet e Bogdan Suchodolski. Embora sejam importantes educadores, a descrição de que eles veem o fracasso escolar como uma necessidade de compreender "queixa escolar" não está ligada diretamente à crítica estrutural e teórica, mas a abordagens mais práticas ou psicopedagógicas.

Alternativa B: Jean-Claude Passeron, Pierre Bourdieu e Édouard Claparède. Apesar de Bourdieu ser um teórico crítico, Claparède não é associado a esta escola de pensamento sobre a reconceitualização do "fracasso escolar" como uma questão social e estrutural.

Alternativa D: Christian Baudelot, Bogdan Suchodolski e Roger Establet. Estes nomes não estão associados às teorias críticas específicas mencionadas na questão para redefinir o fracasso escolar como compreensão do lugar social da escola.

Alternativa E: Edouard Claparède, Henry Giroux e Jean-Claude Passeron. Claparède e Giroux têm perspectivas diferentes, sem uma clara conexão com os conceitos de produção da escola em termos de fracasso escolar.

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