Ao examinar uma égua em trabalho de parto, há três horas, o ...

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Ano: 2023 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2023 - PM-MG - Veterinária |
Q2172724 Veterinária
Ao examinar uma égua em trabalho de parto, há três horas, o médico veterinário residente do haras constata que o feto está vivo e com a seguinte disposição: apresentação longitudinal posterior, lombo sacral, com os membros pélvicos insinuados na pelve. Dentre as opções a seguir, assinale a alternativa CORRETA
Alternativas

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A alternativa A é a correta.

A questão aborda o manejo obstétrico em equinos, essencial no campo da Medicina Veterinária, especialmente em haras e locais de criação desses animais. Quando falamos em disposição fetal, referimo-nos à maneira como o feto está posicionado dentro do útero em relação ao canal de parto. No contexto veterinário, compreender as apresentações e posições fetais é crucial para garantir o bem-estar da égua e do potro durante o parto.

Explicando a alternativa correta (A):

A apresentação longitudinal posterior com os membros pélvicos insinuados no canal pélvico é considerada uma disposição eutócica, ou seja, uma posição normal para o parto. Nesta situação, é necessário verificar se há algum fator que possa impedir o parto, como tamanho inadequado do feto em relação à mãe ou qualquer outro problema materno ou fetal. Caso não haja impedimentos, pode-se proceder com a tração cuidadosa do potro, respeitando sempre o bem-estar do animal e a segurança do procedimento.

Analisando as alternativas incorretas:

B: Esta alternativa sugere que a disposição é distócica e que a cesariana é indicada. No entanto, a disposição apresentada na questão é eutócica e, portanto, não justifica automaticamente uma cirurgia. A cesariana deve ser considerada apenas se a tração não for possível ou segura.

C: Propõe realizar manobras obstétricas, mas não há necessidade de correção da disposição fetal, pois ela já é adequada para o parto. Manobras desnecessárias podem aumentar o risco de complicações.

D: Indica que há incompatibilidade de tamanho entre a mãe e o feto, sugerindo uma cesariana. No entanto, essa informação não é fornecida na questão. A não expulsão do feto por si só não indica incompatibilidade de tamanho, especialmente em uma disposição eutócica.

Compreender essas nuances no manejo obstétrico é fundamental para a prática veterinária eficaz e segura, minimizando riscos tanto para a égua quanto para o potro.

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