O sucesso clínico com a técnica de enxerto gengival livre es...

O tema central desta questão é o enxerto gengival livre, uma técnica importante na Periodontia. Esta abordagem é utilizada para corrigir defeitos gengivais, melhorar a estética e aumentar a gengiva queratinizada. Para resolver esta questão, é necessário compreender os processos de cicatrização, revascularização e a integração do enxerto com o tecido receptor.

A alternativa D é a correta. Esta alternativa afirma que na fase de revascularização, ocorre formação de novos vasos e anastomoses, além da formação de epitélio juncional longo entre o enxerto e a superfície radicular. Isso está correto porque, durante a cicatrização de um enxerto gengival livre, é necessário que o tecido receba suprimento sanguíneo adequado, e a formação de um epitélio juncional longo é comum neste processo.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - O Creeping Attachment é um fenômeno onde há migração coronal do tecido gengival após a cirurgia, mas ele é mais previsível em longo prazo e em casos específicos, ao contrário do que afirma a alternativa.

B - Embora o palato seja uma área doadora comum, frequentemente o novo tecido gengival não se parece com os tecidos vizinhos, podendo ter um aspecto diferente devido à sua origem e ao processo de cicatrização.

C - A contração do enxerto durante a cicatrização pode ocorrer, mas a porcentagem indicada na alternativa (10% a 20%) não é um padrão tão fixo, podendo variar de acordo com diversos fatores além da perda de líquido e espessura, como a técnica utilizada e o manejo pós-operatório.

Espero que esta explicação tenha sido útil para sua compreensão do tema. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A alternativa correta é a letra D. Durante a fase de revascularização do enxerto gengival livre, ocorre a formação de novos vasos e anastomoses, bem como a formação de epitélio juncional longo entre o enxerto e a superfície radicular. Isso é importante para garantir a integração adequada do enxerto e a prevenção de complicações pós-operatórias. O preparo adequado do leito receptor e a espessura do enxerto também são fatores importantes para o sucesso clínico da técnica. A técnica de enxerto gengival livre pode ser realizada com enxertos provenientes de diversas áreas doadoras, como o palato, a tuberosidade maxilar e a região retromolar.