A doença renal crônica (DRC) no cão pode levar à hipertensão...

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Ano: 2023 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2023 - PM-MG - Veterinária |
Q2172742 Veterinária
A doença renal crônica (DRC) no cão pode levar à hipertensão arterial sistêmica (HAS) de forma secundária. Assinale a opção CORRETA que corresponde ao mecanismo que pode levar à perda da regulação da pressão sanguinea pelos rins no paciente com DRC :
Alternativas

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A alternativa correta é a A - Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona.

A doença renal crônica (DRC) nos cães é uma condição que afeta a capacidade dos rins de realizar suas funções normais, incluindo a regulação da pressão arterial. Um dos mecanismos envolvidos na perda dessa regulação é a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), fundamental para entender a relação entre DRC e hipertensão arterial sistêmica (HAS).

Justificativa da alternativa correta:

A - A ativação do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) ocorre quando os rins detectam uma diminuição na perfusão renal, comum na DRC. Isso leva à liberação de renina, que converte o angiotensinogênio em angiotensina I, e posteriormente, com a ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), em angiotensina II. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e estimula a secreção de aldosterona, resultando em retenção de sódio e água, aumentando assim a pressão arterial.

Análise das alternativas incorretas:

B - A excreção elevada de sódio normalmente ajudaria a diminuir a pressão arterial, não a aumentá-la. Na DRC, o problema é frequentemente a retenção de sódio, que contribui para a hipertensão, não sua excreção aumentada.

C - A diminuição da concentração sérica de paratormônio não está diretamente relacionada à regulação da pressão arterial. O paratormônio (PTH) está mais envolvido na regulação do cálcio e fósforo no organismo.

D - A ativação do sistema nervoso parassimpático geralmente está associada à diminuição da frequência cardíaca e relaxamento dos vasos sanguíneos, o que tende a reduzir a pressão arterial, o oposto do que ocorre na hipertensão secundária à DRC.

Compreender esses mecanismos é crucial para o manejo da hipertensão em pacientes caninos com doença renal crônica, visando melhorar a qualidade de vida e o prognóstico desses animais.

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