Na terapia oncológica, o fármaco sulfato de vincristina é la...

A alternativa A está correta: o sulfato de vincristina é indicado para o tratamento de neoplasias linfóides. Este fármaco é um dos principais agentes utilizados na quimioterapia para tratar diferentes tipos de câncer, especialmente aqueles que afetam o sistema linfático, como os linfomas. A vincristina atua interferindo na divisão celular, bloqueando a formação do fuso mitótico, o que é crucial para impedir a proliferação das células tumorais.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

B - É um agente alquilante que causam mielossupressão. Esta afirmação é incorreta. A vincristina não é um agente alquilante. Em vez disso, ela é um alcaloide da vinca, que atua como um inibidor da formação de microtúbulos. Embora a vincristina possa causar efeitos adversos, a mielossupressão não é um dos seus principais efeitos, diferentemente dos agentes alquilantes que frequentemente causam esse tipo de supressão da medula óssea.

C - É excretado primariamente pelos rins. Esta afirmação também é incorreta. A vincristina é predominantemente excretada pelo fígado e eliminada nas fezes. Este aspecto farmacocinético é importante para entender a sua eliminação e ajustar a dose em casos de insuficiência hepática, mas não renal.

D - Após aplicação intramuscular, liga-se às proteínas plasmáticas. Este item está incorreto por dois motivos: a vincristina é administrada por via intravenosa, e não intramuscular, devido à sua natureza vesicante que pode causar danos teciduais graves se administrada por outras vias. Além disso, embora a vincristina se ligue às proteínas plasmáticas, destacar essa característica enquanto ignora a via de administração correta pode levar a uma compreensão errônea de seu uso.

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