Paciente do gênero masculino, 55 anos, leucoderma, comparec...

Para resolver a questão proposta, é importante ter conhecimentos básicos em Radiologia Odontológica e Patologia Bucal. Vamos analisar a situação e as alternativas fornecidas.

Alternativa Correta: D - Cisto ósseo de Stafne.

O cisto ósseo de Stafne é uma concavidade benigna e assintomática na mandíbula, geralmente observada abaixo do canal do nervo alveolar inferior. A descrição do caso, que inclui uma imagem radiolúcida bem circunscrita com margens escleróticas, concavidade na superfície lingual da mandíbula e a presença de tecido de glândula salivar confirmada pela sialografia, é característica dessa patologia.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Ameloblastoma: Esta é uma lesão odontogênica que geralmente se apresenta como uma massa expansiva, podendo ser multicística, e não como uma área radiolúcida bem circunscrita. Ameloblastomas são geralmente associados a dor e expansão óssea.

B - Ceratocisto odontogênico: Embora seja uma lesão radiolúcida, é mais associada a margens menos definidas e pode causar expansão óssea. Além disso, é comum na região posterior da mandíbula, mas a descrição do tecido glandular não se aplica a este tipo de cisto.

C - Cisto dentígero: Este cisto está associado a dentes não erupcionados, envolvendo a coroa de um dente. A descrição não menciona associação com dentes, portanto, é improvável ser um cisto dentígero.

E - Cisto ósseo aneurismático: Caracteriza-se por lesões expansivas, que podem ser dolorosas, e apresentam uma aparência de "bolhas de sabão" na radiografia. O caso apresentado não tem essas características.

Portanto, a descrição completa e os achados radiográficos, bem como a confirmação por sialografia, apontam para o cisto ósseo de Stafne como a resposta correta.

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De acordo com a descrição do caso, a entidade patológica mais provável para essa lesão é o cisto ósseo de Stafne, que é uma lesão rara, assintomática e benigna na mandíbula, muitas vezes descoberta por acaso em um exame de imagem. Ele é caracterizado por uma imagem radiolúcida bem circunscrita com margens escleróticas, localizada abaixo do canal do nervo alveolar inferior e anteriormente ao ângulo da mandíbula, na região da incisura antegoniana e da fossa da glândula submandibular, exatamente como descrito no caso em questão. A palpação e a sialografia também confirmam a presença de tecido da glândula salivar na área da lesão, o que é um achado comum no cisto ósseo de Stafne. As outras opções, como o ameloblastoma, o ceratocisto odontogênico e o cisto ósseo aneurismático, apresentam características diferentes das descritas no caso e são menos prováveis de serem a causa da lesão.