De acordo com White e Pharoah (2007), o objetivo da radiopro...

A alternativa correta é E - Cânceres e defeitos genéticos.

Vamos entender melhor o tema para podermos justificar essa escolha.

Em radioproteção, distinguimos entre dois tipos principais de efeitos da exposição à radiação: efeitos determinísticos e efeitos estocásticos. Esses conceitos são fundamentais para garantir a segurança na prática odontológica envolvendo radiografias.

Efeitos determinísticos são aqueles que têm um limiar de dose, ou seja, eles só ocorrem quando a dose de radiação ultrapassa um determinado nível. Exemplos desses efeitos incluem cataratas, queimaduras de pele e fibrose. A gravidade desses efeitos aumenta com a dose de radiação recebida.

Por outro lado, efeitos estocásticos não possuem um limiar de dose, o que significa que podem ocorrer mesmo com exposições baixas, mas a probabilidade de sua ocorrência aumenta com a dose. Eles são de natureza probabilística e incluem cânceres e defeitos genéticos. A principal preocupação com os efeitos estocásticos é que, uma vez que não há um limiar, qualquer exposição à radiação tem potencial para aumentar o risco desses resultados.

Agora, vamos analisar as alternativas para justificar por que a alternativa E é a correta:

• Alternativa A - Cataratas e glaucomas: Cataratas são consideradas efeitos determinísticos, pois ocorrem acima de uma certa dose de radiação.
• Alternativa B - Eritemas e eczemas da pele: Esses são exemplos clássicos de efeitos determinísticos, ocorrendo em níveis de dose mais elevados.
• Alternativa C - Fibroses e trismos: Ambos também são efeitos determinísticos associados a doses mais altas de radiação.
• Alternativa D - Anomalias de crescimento e desenvolvimento: Enquanto essas podem ter componentes estocásticos, são mais diretamente associadas a exposições durante períodos críticos, como a gestação, mas não são tipicamente classificadas como estocásticas na literatura padrão como cânceres e defeitos genéticos.
• Alternativa E - Cânceres e defeitos genéticos: Esses são exemplos claros de efeitos estocásticos, que são sempre considerados na avaliação de risco de exposição à radiação.

Portanto, a compreensão adequada dos efeitos estocásticos e determinísticos é crucial para a prática segura de radiografia odontológica, garantindo a proteção tanto dos pacientes quanto da equipe odontológica.

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De acordo com a definição apresentada pelos autores White e Pharoah (2007), efeitos estocásticos são aqueles que ocorrem de forma aleatória, sem um limiar de dose específico, e que a probabilidade de ocorrência aumenta com o aumento da dose de radiação. Dessa forma, a opção E, que apresenta cânceres e defeitos genéticos como exemplos de efeitos estocásticos, é a resposta correta. Esses efeitos podem ocorrer devido à exposição a doses relativamente baixas de radiação, mas a probabilidade de ocorrência aumenta à medida que a dose aumenta. Portanto, é importante reduzir a exposição à radiação para minimizar a probabilidade de ocorrência desses efeitos estocásticos.