Paciente FGR, sexo feminino, entrou em um hospital com quadr...

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Q1883459 Farmácia
Paciente FGR, sexo feminino, entrou em um hospital com quadro agudo de exantema maculopapular, com febre baixa em torno de 37ºC e linfoadenopatia. Após exame clínico, a paciente foi considerada com caso suspeito de rubéola.
Os exames laboratoriais realizados apresentaram os seguintes achados: IgM positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença até 1 a 2 meses por ELISA; IHA a partir de 1 a 3 dias da doença e presente indefinidamente; IgG positivo a partir de 3 a 4 dias de doença e presente indefinidamente; IgG de baixa avidez detectável entre 3 a 5 meses; resposta linfoproliferativa (RLP) presente a partir da primeira semana.

O resultado laboratorial confirma o diagnóstico como
Alternativas

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Alternativa Correta: A - Infecção primária por rubéola.

Tema Central da Questão:

A questão aborda o diagnóstico laboratorial da rubéola a partir da análise de marcadores sorológicos, como IgM e IgG, e da resposta imunológica do paciente. Para resolver a questão, é necessário conhecer como o corpo reage à infecção por rubéola e quando os diferentes anticorpos aparecem e persistem.

Justificativa da Alternativa Correta:

A rubéola é uma infecção viral e, em uma infecção primária, o corpo produz primeiro o anticorpo IgM, que aparece logo após o início dos sintomas, conforme mencionado no enunciado. O IgM positivo indica infecção recente. A presença do IgG, que aparece logo após o IgM e permanece indefinidamente, confirma a soroconversão e a resposta imunológica à infecção.

No enunciado, temos IgM positivo a partir de 1 a 3 dias e IgG positivo a partir de 3 a 4 dias, o que é típico de uma infecção primária.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - Reinfecção por rubéola: Em casos de reinfecção, o IgG já estaria presente em níveis altos desde o início, mas o IgM geralmente não aparece como na infecção primária. O enunciado não sugere essa situação.

C - Rubéola congênita: A rubéola congênita ocorre quando a infecção é transmitida da mãe para o feto. Os achados clínicos e laboratoriais seriam diferentes, incluindo a presença de defeitos congênitos, o que não é mencionado.

D - Rubéola pós-natal: Embora a rubéola pós-natal possa referir-se a infecções em crianças nascidas recentemente, a questão não fornece detalhes suficientes para confirmar essa classificação. Os marcadores sorológicos indicam uma infecção primária comum.

E - Rubéola pré-natal: Este termo não é comumente usado em diagnósticos clínicos e pode gerar confusão. Geralmente, a preocupação pré-natal seria com rubéola congênita, já analisada.

Conclusão: A alternativa A é correta, pois evidências laboratoriais e sorológicas indicam uma infecção primária por rubéola, caracterizada pela presença inicial de IgM e subsequente aparecimento de IgG.

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