Segundo Brunner e Suddarth (2011), o traumatismo craniano (...

Alternativa correta: B - Suspeita-se de fratura de base de crânio quando o líquido cefalorraquidiano extravasa pelas orelhas e nariz.

O tema central desta questão é o traumatismo craniano (TC), que se refere a qualquer lesão que envolva o couro cabeludo, o crânio ou o cérebro. É importante entender os diferentes tipos de lesões e suas manifestações clínicas para responder adequadamente a esse tipo de questão em um concurso público.

Explicação da alternativa correta (B):

A alternativa B está correta porque o extravasamento de líquido cefalorraquidiano (LCR) pelas orelhas (otorréia) ou pelo nariz (rinorréia) é um sinal clássico de uma possível fratura de base de crânio. Isso ocorre quando há ruptura de barreiras ósseas e membranas que podem permitir o vazamento de LCR para fora do sistema nervoso central. Identificar esses sinais é crucial na avaliação inicial de um paciente com suspeita de traumatismo craniano.

Alternativas incorretas:

A: Os hematomas subgaleais geralmente são absorvidos espontaneamente e raramente exigem tratamentos específicos. A afirmação de que são de difícil absorção não está correta.

C: O controle da Pressão Intra Craniana (PIC) visa manter a pressão de perfusão cerebral (PPC) adequada, geralmente entre 60 a 70 mmHg, e não ≥ 50 mmHg como mencionado. Manter a PPC em níveis adequados é essencial para garantir oxigenação cerebral suficiente.

D: Os benzodiazepínicos não são categoricamente contraindicados após um traumatismo craniano. Embora devam ser usados com cautela, eles podem ser empregados para controlar agitação ou convulsões, mas sempre com monitoramento rigoroso para evitar aumento da PIC.

E: A Escala de Coma de Glasgow é uma ferramenta de avaliação neurológica que varia de 3 a 15, não de 5 a 15. Essa escala ajuda a avaliar a consciência e a resposta do paciente a estímulos após um traumatismo craniano.

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A resposta correta é a alternativa B, que afirma que a suspeita de fratura de base de crânio pode ocorrer quando há extravasamento de líquido cefalorraquidiano pelas orelhas e nariz. Isso ocorre porque a fratura da base do crânio pode causar uma ruptura do canal que liga o cérebro à medula espinhal, levando ao vazamento de líquido cérebro-espinhal pelas cavidades nasais e pelos ouvidos. Essa é uma condição grave que pode causar complicações neurológicas e infecções, e o tratamento deve ser imediato. É importante que os profissionais de saúde estejam alerta aos sinais de fratura de base de crânio em pacientes com traumatismo craniano e suspeitem dessa condição diante do vazamento de líquido cefalorraquidiano pelas cavidades nasais e pelos ouvidos.