Na diverticulite aguda não complicada, as seguintes medidas ...

A alternativa correta é a C - Anti-inflamatórios não esteroidais. Esta é a medida que não é indicada no tratamento clínico da diverticulite aguda não complicada.

No tratamento da diverticulite aguda não complicada, é fundamental entender que o objetivo é controlar a inflamação e prevenir complicações. A abordagem geralmente é conservadora, evitando intervenções que possam piorar a condição.

Antibióticos (Alternativa A): São frequentemente utilizados para tratar infecções bacterianas associadas à diverticulite. Eles ajudam a controlar a infecção e prevenir complicações. Portanto, esta é uma medida adequada.

Dieta rica em fibra (Alternativa B): Embora a fibra seja importante na prevenção de novos episódios de diverticulite, durante um episódio agudo, a dieta inicial geralmente é pobre em resíduos, progredindo para uma dieta rica em fibras após a melhora dos sintomas. Assim, a introdução gradual faz parte do manejo a longo prazo, mas não é uma prática inicial na fase aguda.

Anti-inflamatórios não esteroidais (Alternativa C): O uso de AINEs não é recomendado pois pode aumentar o risco de complicações gastrointestinais, como perfuração intestinal e piorar a condição inflamatória. Portanto, esta é a alternativa correta, já que não é indicada no manejo da diverticulite.

Mesalazina (Alternativa D): Embora a evidência de sua eficácia na diverticulite seja controversa, a mesalazina é utilizada em alguns casos para tentar reduzir a inflamação intestinal, sendo uma opção em algumas diretrizes, mas não na fase aguda típica.

Probióticos (Alternativa E): Podem ser usados como adjuvantes para melhorar a saúde intestinal e prevenir futuros episódios, embora seu papel em um episódio agudo ainda seja investigado. Eles podem auxiliar no equilíbrio da microbiota intestinal.

Em resumo, o tratamento clínico para diverticulite aguda não complicada geralmente envolve antibióticos e uma dieta com progressão controlada de fibras, enquanto anti-inflamatórios não esteroidais são evitados devido aos riscos envolvidos.

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A diverticulite aguda não complicada é uma inflamação dos divertículos do cólon, e o tratamento visará controlar a inflamação e prevenir complicações. As opções A (antibióticos), D (mesalazina) e E (probióticos) são todas medidas válidas para tratar diverticulite, pois ajudam a reduzir a inflamação, combater a infecção e restaurar a flora intestinal saudável, respectivamente. A opção B, uma dieta rica em fibras, é uma medida preventiva, pois ajuda a evitar a constipação, que pode aumentar a pressão no cólon e levar à formação de divertículos. No entanto, a opção C, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), não é recomendada para o tratamento da diverticulite. Embora os AINEs sejam eficazes no alívio da dor e da inflamação em muitas condições, eles podem aumentar o risco de complicações gastrointestinais, incluindo a formação de divertículos e o agravamento da diverticulite. Portanto, eles são geralmente evitados em pacientes com essa condição.