Uma mulher com transtorno bipolar do humor apresentou um ep...

Ao analisar a questão apresentada, o tema central é o tratamento de um episódio depressivo com ideação suicida em um paciente com transtorno bipolar. Para resolver essa questão, precisamos entender os tratamentos mais adequados para episódios depressivos graves, especialmente quando estão associados a sintomas psicóticos e risco de suicídio.

Alternativa Correta: E - interromper o tratamento com carbonato de lítio e iniciar eletroconvulsoterapia.

A eletroconvulsoterapia (ECT) é uma opção de tratamento altamente eficaz e rápida para casos de depressão grave, especialmente quando há risco de suicídio e sintomas psicóticos. Neste caso, a necessidade de uma resposta rápida ao tratamento é crucial, e a ECT é conhecida por proporcionar alívio mais rápido dos sintomas em comparação com tratamentos farmacológicos. Isso justifica sua escolha como a melhor alternativa.

Agora, vamos examinar as alternativas incorretas:

A - manter o tratamento com carbonato de lítio.

O carbonato de lítio é um estabilizador de humor eficaz para o transtorno bipolar, mas não é suficiente por si só para tratar episódios depressivos com ideação suicida e sintomas psicóticos. Manter o tratamento sem ajustes não atenderia à necessidade de resposta rápida requerida pelo caso.

B - interromper o tratamento com carbonato de lítio e iniciar haloperidol.

O haloperidol é um antipsicótico que pode ajudar com sintomas psicóticos, mas não é uma escolha principal para tratar depressão grave com ideação suicida. Além disso, ele não aborda diretamente o componente depressivo ou o risco de suicídio de forma eficaz.

C - interromper o tratamento com carbonato de lítio e iniciar ácido valpróico.

Embora o ácido valpróico seja usado como estabilizador do humor, semelhante ao lítio, ele não oferece uma resposta rápida necessária para depressão grave com potencial suicida. Assim, não é a opção ideal para o quadro descrito.

D - interromper o tratamento com carbonato de lítio e iniciar venlafaxina.

A venlafaxina é um antidepressivo que poderia induzir episódios maníacos em pacientes bipolares, como ocorreu anteriormente com esta paciente. Portanto, ela não é adequada para este caso, especialmente quando há histórico de virada maníaca com antidepressivos.

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