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Q1646145 Odontologia
Paciente do sexo masculino, com 4 anos de idade, sofre uma queda atingindo o dente 61. Imediatamente após o trauma, o dente mostrou-se com pequena mobilidade que desapareceu após 2 semanas. Decorridos aproximadamente 2 meses, o dente apresentou escurecimento coronário e a mãe levou a criança ao consultório odontológico. O exame clínico não mostrou mobilidade, presença de fratura, sensibilidade à percussão ou alterações nos tecidos moles. O exame radiográfico não evidenciou lesão periapical, somente uma diminuição do volume da câmara pulpar e conduto radicular. O tratamento mais indicado é:
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O tema central da questão envolve o manejo de dentes decíduos (dentes de leite) após trauma dentário. Para resolver questões como essa, é necessário conhecimento em traumatologia dental, especialmente sobre as respostas biológicas dos dentes de leite a traumas e as condutas apropriadas nesses casos.

A alternativa correta é a letra C: acompanhamento radiográfico até a esfoliação.

Vamos entender por que essa é a resposta certa:

Após um trauma, o dente 61 do paciente apresentou escurecimento coronário sem outros sinais clínicos ou radiográficos significativos de complicação, como mobilidade excessiva, fratura ou lesão periapical. Isso indica que a necrose pulpar pode ter ocorrido, mas sem infecção ou envolvimento patológico do tecido ao redor. Dada a idade do paciente e a condição do dente, o acompanhamento radiográfico é a abordagem mais conservadora e segura, visando observar se haverá alterações futuras que demandem intervenção antes que o dente se esfolhe naturalmente.

Agora, analisaremos as alternativas incorretas:

A - exodontia e mantenedor de espaço fixo: A exodontia, ou extração, é uma medida drástica, indicada apenas se houver comprometimento significativo, como infecção ou risco de dano ao dente permanente em desenvolvimento. Neste caso, não há tais evidências.

B - pulpectomia e clareamento do dente: A pulpectomia, que é a remoção total da polpa dental, não é indicada sem sinais de infecção ativa ou dor. Além disso, clareamento em dentes decíduos não é comumente praticado devido à sua função temporária.

D - exodontia e mantenedor de espaço removível: Novamente, a exodontia não é justificada neste cenário. O mantenedor de espaço é usado quando há perda precoce de dentes, o que aqui não é necessário.

Ao abordar essas questões, é importante considerar o princípio da conservação, evitando tratamentos invasivos sem necessidade clínica clara. Manter-se atualizado com as diretrizes atuais sobre cuidados pediátricos também ajuda a tomar decisões seguras e eficazes.

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Na situação descrita, o dente apresentou escurecimento coronário após dois meses da queda, além de uma diminuição do volume da câmara pulpar e conduto radicular, indicando uma necrose pulpar. Entretanto, não houve evidência de lesão periapical ou mobilidade do dente. Dessa forma, o tratamento mais indicado é o acompanhamento radiográfico até a esfoliação do dente, conforme opção C. A exodontia e mantenedor de espaço fixo ou removível não são necessários nesse caso, pois o dente ainda está presente e não há indicação de extração. A pulpectomia e clareamento do dente também não são indicados, uma vez que a necrose pulpar não está associada a lesão periapical ou mobilidade do dente.

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