O transtorno psicótico compartilhado ou Folie à Deux é cara...
No tratamento desse transtorno, é recomendável
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Para resolver a questão proposta, é essencial compreender o tema do transtorno psicótico compartilhado, também conhecido como Folie à Deux. Este transtorno é caracterizado pela transferência de delírios de um indivíduo (caso primário) para outro (caso secundário). Normalmente, o caso primário é a pessoa com um transtorno psicótico primário, e o caso secundário é alguém que pode ser mais ingênuo, passivo ou com menor autoestima.
No tratamento desse transtorno, a abordagem eficaz envolve a separação dos dois indivíduos para interromper a influência direta dos delírios. Vamos analisar por que a alternativa C (separar os dois indivíduos e tratar o caso primário com antipsicóticos) é a correta:
Alternativa C - Correta: A separação dos indivíduos é crucial para que o caso secundário possa recuperar sua percepção da realidade sem a influência contínua do caso primário. O tratamento com antipsicóticos deve ser direcionado ao caso primário, pois ele é a origem dos delírios. Essa abordagem tende a resolver os delírios no caso secundário – muitas vezes, sem necessidade de medicação adicional, apenas removendo a influência direta.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: Manter os dois indivíduos juntos e tratar ambos com antipsicóticos não interrompe a dinâmica de influência dos delírios e pode não ser eficiente, além de submeter desnecessariamente o caso secundário à medicação.
Alternativa B: Manter os dois indivíduos unidos e tratar apenas o caso primário com antipsicóticos é inadequado, pois não quebra a cadeia de influência dos delírios, o que é vital para a recuperação do caso secundário.
Alternativa D: Separar os indivíduos mas tratar apenas o caso secundário não aborda a fonte dos delírios, o que é fundamental para o tratamento bem-sucedido.
Alternativa E: Separar os indivíduos e tratar ambos com antipsicóticos pode ser desnecessário e potencialmente prejudicial ao caso secundário, que pode não precisar de medicação após a separação.
Entender a psicopatologia e a dinâmica entre o caso primário e secundário é crucial para formular uma estratégia de tratamento eficaz, como é demonstrado na alternativa correta.
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