Secundigesta, nulípara, com história de amenorreia de 8 sema...

Vamos analisar a questão apresentada:

Alternativa Correta: B - doença trofoblástica gestacional.

Tema Central: A questão aborda o diagnóstico diferencial de condições ginecológicas e obstétricas com base em sinais clínicos e achados ultrassonográficos. É necessário entender as características de cada condição para identificar corretamente a doença trofoblástica gestacional.

Justificativa para a Alternativa Correta:

A paciente é secundigesta (ou seja, está em sua segunda gestação) e nulípara (nunca teve um parto). Ela apresenta amenorreia de 8 semanas, sangramento vaginal e hipertensão arterial sistêmica. O teste de gravidez é positivo, mas o exame ultrassonográfico não mostra embrião; ao invés disso, há múltiplas áreas ecogênicas com aspecto em “floco de neve”. Esse padrão é típico de uma doença trofoblástica gestacional, especificamente mola hidatiforme, onde há proliferação anormal de vilosidades coriônicas.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - abortamento completo: No abortamento completo, geralmente ocorre a expulsão total do conteúdo gestacional e o útero fica vazio, diferentemente do achado de "floco de neve" observado na ultrassonografia.

C - mioma uterino degenerado: Miomas degenerados podem apresentar áreas ecogênicas, mas não estão associados a gravidez positiva nem ao aspecto específico de "floco de neve".

D - prenhez ectópica: Na gravidez ectópica, o embrião se implanta fora do útero, mas geralmente isso não é associado ao padrão ultrassonográfico de "floco de neve".

E - pólipo endocervical: Pólipos no colo do útero podem causar sangramento, mas não são associados a gravidez positiva e ao padrão específico encontrado na ultrassonografia.

Assim, a melhor hipótese diagnóstica, considerando os achados clínicos e de imagem, é a doença trofoblástica gestacional.

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