Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a asfixi...
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a asfixia perinatal contribui com 30-35% das mortes neonatais, o que representa, em nível global, cerca de um milhão de óbitos por ano. As mortes neonatais são predominantes na primeira semana de vida, em grande parte relacionadas à assistência materna antes e durante o trabalho de parto. A reanimação, definida de forma ampla como o apoio especializado para uma transição bem-sucedida ao nascer, tem sido um foco maior dentre os esforços para diminuir a mortalidade neonatal precoce. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. Logo após a extração completa do produto conceptual da cavidade uterina, avalia-se se o RN ≥34 semanas começou a respirar ou chorar e se o tônus muscular está em flexão. Se a resposta for “sim” a ambas as perguntas, deve-se indicar o clampeamento tardio do cordão, independentemente do aspecto do líquido amniótico.
II. Diante da resposta “não” a pelo menos um dos três questionamentos iniciais: gestação a termo, respiração ou choro presente e tônus muscular em flexão, deve-se conduzir o RN à mesa de reanimação. Assim, pacientes com idade gestacional diferente do termo (340/7-366/7 semanas – pré-termo tardios ou ≥420/7 semanas – pós-termo); recém-nascidos que não iniciam movimentos respiratórios regulares e/ou aqueles em que o tônus muscular está flácido precisam ser conduzidos à mesa de reanimação, indicando os passos iniciais da estabilização na seguinte sequência: prover calor; posicionar a cabeça em leve extensão; aspirar boca e narinas (se necessário); e, secar. Tais passos devem ser executados em, no máximo, trinta segundos.
III. A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação. Determinar a FC de maneira rápida, acurada e confiável é um ponto crítico para a tomada de decisões em sala de parto. Os métodos de avaliação da FC nos primeiros minutos de vida pela palpação do cordão umbilical e ausculta do precórdio são considerados os mais confiáveis na sala de parto.
IV. Na vigência de líquido amniótico meconial, independentemente de sua viscosidade, a aspiração das vias aéreas durante o nascimento, no momento do desprendimento do polo cefálico, deve ser realizada.
Está correto o que se afirma apenas em