Em relação à cefaleia pós-punção lombar, é INCORRETO afirmar...

A alternativa B é a incorreta em relação à cefaleia pós-punção lombar. Vamos entender o porquê e discutir as outras alternativas.

Alternativa B: A descrição feita nesta alternativa é errônea quanto à fisiopatologia da cefaleia pós-punção lombar. A cefaleia ocorre principalmente devido à redução da pressão do líquor causada pela perda de líquido cerebrospinal no local da punção, e não pela produção excessiva de líquor. Essa perda de pressão resulta em uma dor característica, geralmente pulsátil e que piora quando o paciente se levanta, mas melhora quando está deitado.

Alternativa A: Esta afirmação está correta. A cefaleia pós-punção lombar é de fato a complicação mais comum, ocorrendo em aproximadamente 15 a 30% dos pacientes que passam pelo procedimento.

Alternativa C: Também está correta. Recomenda-se que o paciente permaneça em decúbito dorsal após o procedimento, mas não há evidências de que a posição em decúbito ventral ajude a evitar a cefaleia. No entanto, o repouso em geral é benéfico.

Alternativa D: Esta está correta. O tratamento inicial para essa condição inclui repouso no leito, uso de analgésicos e hidratação, que ajudam a minimizar os sintomas.

Alternativa E: Está correta também. Em casos onde a cefaleia persiste, pode ser utilizado um adesivo sanguíneo epidural. Este procedimento consiste na injeção do próprio sangue do paciente no espaço epidural, que ajuda a selar o local da punção e restaurar a pressão do líquor.

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Letra B. A cefaléia ocorre devido extravazamneto, não por produção excessiva.