A sífilis congênita é o resultado da transmissão do Treponem...

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Q781838 Enfermagem
A sífilis congênita é o resultado da transmissão do Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o feto. Sobre esta doença infectocontagiosa, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas

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A alternativa A é a correta, pois é a afirmação INCORRETA sobre sífilis congênita.

A sífilis congênita resulta da transmissão do Treponema pallidum de uma gestante infectada para o feto. Esta transmissão pode ocorrer em qualquer estágio da gestação, e não apenas no terceiro trimestre. Por isso, a alternativa A está incorreta, uma vez que a afirmação limita a transmissão a um período específico da gestação, o que não é verdade.

Vamos entender as outras alternativas:

B - Está correta. O estágio da doença na mãe, como as fases primária e secundária, é de fato um dos principais fatores que influenciam a probabilidade de transmissão vertical. Quanto mais avançada a doença, maior o risco de transmissão.

C - Também correta. A transmissão da sífilis através do aleitamento materno só ocorre se houver lesões mamárias causadas pelo Treponema pallidum, o que representa um risco relativamente menor comparado à transmissão vertical.

D - Correta. As taxas de infecção por transmissão vertical são muito altas, entre 70 a 100%, nas fases primária e secundária da sífilis em mulheres não tratadas, o que justifica a importância do diagnóstico e tratamento precoce durante a gestação.

Entender a transmissão da sífilis congênita é crucial para a prevenção de complicações para o feto e o recém-nascido. A atenção ao estágio da doença e ao tratamento adequado são fundamentais.

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Um resultado negativo, seja pelo método sorológico seja pelo método rápido, não exclui a infecção pelo HIV, dada a possibilidade de janela imunológica (tempo entre o contágio e a detecção de anticorpos pelos métodos diagnósticos), sendo necessária nova testagem quando adequado. Para a gestante, recomenda-se a realização dos testes para HIV e sífilis na primeira consulta de pré-natal, com repetição no início do terceiro trimestre, sempre que possível.

Uma vez realizado o aconselhamento pós-teste e o diagnóstico da infecção pelo HIV tenha sido estabelecido, deve-se iniciar o atendimento clínico-obstétrico pelo médico, bem como o monitoramento laboratorial.

O aparecimento de anticorpos detectáveis por testes sorológicos ocorre num período de 6 a 12 semanas após a infecção inicial, sendo este intervalo denominado janela imunológica. Nesse período, as provas sorológicas podem ser falso-negativas, porém há elevada viremia com maior risco de transmissão do HIV ao feto.

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