Diferentemente da Teoria Clássica, que relegou a liderança ...

A alternativa correta é a A - As teorias de traços de personalidade são as mais antigas em relação à liderança. Essas teorias foram influenciadas pela teoria do "grande homem" de Carlyle.

Para compreender esta questão, é necessário conhecer as diferentes teorias de liderança apresentadas ao longo do tempo. As teorias de traços de personalidade focam nas características particulares de uma pessoa que a tornariam um líder natural. Essas características incluem atributos como inteligência, iniciativa, visão estratégica e outras qualidades individuais. Estas teorias têm suas raízes na teoria do "grande homem", que postula que a liderança é inata e que grandes líderes nascem, não são feitos.

As teorias de traços foram as precursoras no estudo da liderança, surgindo no início do século XX. Elas são consideradas as mais antigas e foram amplamente estudadas na literatura de liderança. A influência da teoria de Thomas Carlyle, que ressaltava a importância de heróis e figuras emblemáticas na história, é evidente nessa concepção de liderança, que valoriza o potencial individual e a predestinação para o papel de líder.

Portanto, a afirmação que as teorias de traços de personalidade são as mais antigas e foram influenciadas pela teoria do "grande homem" é correta, justificando a escolha da alternativa A como a resposta certa para a questão.

ALTERNATIVA A

Segundo Carlyle os grandes avanços e progressos da humanidade deveram-se a determinados homens com traços personalísticos muito específicos.
Este tipo de teorias agrupa em 4 os traços que um líder deve possuir:

  1. Traços físicos: energia, aparência e peso;

  2. Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança;

  3. Traços sociais: cooperação, capacidade de relacionamento interpessoal e de gestão;

  4. Traços relacionados com a tarefa: capacidade de realização, persistência e iniciativa.

As teorias de liderança baseadas apenas nos traços de personalidade do líder ao identificarem as características universais dos líderes descurando outras variáveis como as características dos subordinados e o contexto em que se exerce a liderança (tipo de tarefas, tipo de objectivos a ser alcançados, situação de estabilidade ou instabilidade), revelaram ser demasiado simplistas e redutoras da complexidade que envolve esta importante variável do comportamento organizacional que é a liderança. 

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