O uso do exame eletroencefalográfico em psiquiatria é útil ...

O tema central da questão é o uso do exame eletroencefalográfico (EEG) em psiquiatria, especialmente sua utilidade no auxílio ao diagnóstico de diferentes condições mentais. Para resolver esta questão, é necessário compreender quais transtornos podem ser investigados com a ajuda do EEG e quais não têm relação direta com este exame. Vamos analisar cada alternativa.

Alternativa Correta: C - Delirium

O delirium é uma condição caracterizada por uma alteração aguda e flutuante do estado mental, frequentemente associada a causas médicas ou intoxicação. O EEG é particularmente útil para identificar alterações na atividade cerebral que são típicas do delirium, como lentificação difusa. Isso faz do EEG um exame auxiliar importante no diagnóstico dessa condição.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A - Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é um tipo de demência progressiva que afeta a memória e outras funções cognitivas. O EEG não é o exame mais indicado para o diagnóstico de Alzheimer, pois essa condição é diagnosticada principalmente por exames de imagem, como a ressonância magnética, e testes neuropsicológicos. O EEG pode mostrar algumas alterações, mas não é específico para Alzheimer.

B - Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

O transtorno obsessivo compulsivo é uma condição psiquiátrica caracterizada por obsessões e compulsões. O EEG não é utilizado para o diagnóstico do TOC, pois esse transtorno não apresenta alterações específicas que podem ser detectadas por esse exame. O diagnóstico do TOC é clínico e se baseia na observação dos sintomas e no histórico do paciente.

D - Esquizofrenia

A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado por alucinações, delírios e desorganização do pensamento. Embora o EEG possa ser utilizado em alguns casos de esquizofrenia para descartar outras condições, como epilepsia, ele não é útil para diagnosticar a esquizofrenia em si, pois não apresenta alterações específicas para esse transtorno.

Compreender a utilidade do EEG em transtornos psiquiátricos é essencial para responder corretamente a essa questão. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!