Sua perspectiva de análise não está centrada na possibilida...

Para resolver essa questão, precisamos compreender qual é a teoria que foca no poder que as fontes privilegiadas têm na construção de notícias, ao invés de focar na manipulação feita pelos jornalistas. Esse detalhe é crucial para identificar a teoria correta dentre as alternativas.

A alternativa correta é C - dos definidores primários. Esta teoria enfatiza como certas fontes de informação, geralmente aquelas com maior poder ou relevância, influenciam diretamente a forma como as notícias são estruturadas e apresentadas ao público. Os "definidores primários" são aqueles que, pela sua posição, têm um impacto inicial e significativo na agenda do que será noticiado, moldando assim o discurso midiático.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - Newsmaking: Essa teoria se concentra nos processos de produção das notícias, ou seja, como os jornalistas e organizações definem o que se torna notícia. Não é focada especificamente na influência das fontes, mas sim nos critérios e rotinas jornalísticas.

• B - Gatekeeper: Refere-se ao papel dos editores e jornalistas na seleção das informações que serão publicadas. Embora também trate de um tipo de controle, não é centrado no poder das fontes externas, mas sim no poder interno da redação.

• D - Agendamento: Conhecida como "agenda setting", essa teoria sugere que a mídia não diz às pessoas o que pensar, mas sim sobre o que pensar. Ela não está diretamente relacionada ao poder das fontes privilegiadas, mas ao foco que a mídia dá a determinados assuntos.

• E - Organizacional: Esta abordagem enfoca a influência das estruturas e rotinas organizacionais na produção de notícias, sem dar ênfase específica ao papel das fontes privilegiadas.

Agora que você conhece a diferença entre essas teorias, fica mais fácil entender como as fontes privilegiadas podem moldar o conteúdo noticioso. Ao praticar, preste atenção aos detalhes do enunciado para identificar pistas sobre a resposta correta.

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A

do newsmaking. - processo de produção jornalísticos como rotinas industriais.

B

do gatekeeper. - avaliação individual de noticiabilidade do próprio jornalista.

C

dos definidores primários. - Fontes em posições oficializadas - GABARITO

D

do agendamento. - Confluência entre agenda midiática e agenda pública - Diz sobre o que pensar

E

organizacional. - Conformação às normas editoriais.

Felipe Pena.

Teoria dos definidores primários (ou dos definidores de opinião): a distorção do interesse

Os jornalistas recorrem a fontes que tenham autoridade e conhecimento para falar sobre determinado assunto. Sendo essa pessoa um especialista, pode alterar 

informações. Por isso é necessário realizar o fatcheking sempre, mesmo sobre informações que vieram de fonte super competente.

Porém, quando há distorção de informações a culpa não recai sobre os jornalistas, mas em suas fontes que tem poder na construção das notícias e por terem 

recebido algum tipo de influência que pode ser, por exemplo, um interesse político em época de campanha eleitoral.

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Sobre as outras teorias da questão:

Newsmaking: fazer notícia

Antes do fato virar notícia ele passa por um processo de produção de notícia.

É oposta a teoria do espelho, pois diz que a imprensa ajuda a construir a notícia e não apenas a reflete.Usa os critérios de noticiabilidade, valores-notícia, construção de audiência, rotina de produção etc.

Gatekeeper: o porteiro

É o profissional q decide qual fato virará notícia, "deixando então ele passar pelo portão".

A escolha é baseada em sua experiência, linha editorial, valores-notícia etc.

Teoria do agendamento (Agenda-setting)

O que é veiculado na mídia é o que estará nas "rodas de conversa" na sociedade, ou seja,

a imprensa agenda o conteúdo das conversas, porém não decide a opinião sobre o assunto.

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