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Q2219977 Medicina
Homem de 38 anos, tabagismo de cerca de 20 maços-ano, é avaliado por falta de ar e tosse seca nos últimos 3 meses. Ao exame físico: os sinais vitais são normais; oximetria de pulso com saturação de 92%; ausculta pulmonar com crepitações inspiratórias bibasais; cardíaco e o restante do exame físico não são dignos de nota. Teste de função pulmonar: CVF de 65% do previsto; relação VEF1/CVF: 0,81; DLCO: 56% do previsto. Radiografia de tórax: infiltrados reticulares bilaterais. Tomografia de tórax de alta resolução: infiltrados em vidro fosco irregulares com predominância em lobos inferiores. (VEF1: volume expiratório forçado de 1° segundo; CVF: capacidade vital forçada; DLCO: difusão pulmonar para o monóxido de carbono).
Além de parar de fumar, a conduta mais adequada é:
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A questão descreve um homem de 38 anos, fumante, apresentando falta de ar e tosse seca, com radiografia de tórax e tomografia apresentando alterações pulmonares. No entanto, não há indicações claras de doença pulmonar progressiva ou doença inflamatória específica que justifique terapias agressivas como o uso de glicocorticoide oral (opção A), pirfenidona (opção B), ou metotrexato (opção C). Uma biópsia transbrônquica (opção E) seria uma intervenção desnecessária e invasiva neste momento. Portanto, a conduta mais adequada neste caso seria a opção D, observação e seguimento clínico. Isso permitiria ao médico monitorar o paciente para qualquer progressão ou mudança em seu estado de saúde, ao mesmo tempo em que se evitaria a exposição a tratamentos potencialmente prejudiciais e desnecessários. Além disso, é primordial que o paciente pare de fumar, uma vez que o tabagismo é um fator de risco significativo para doenças pulmonares.

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