Homem de 59 anos apresenta quadro progressivo de tosse crôn...
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Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
EsFCEx
Prova:
VUNESP - 2022 - EsFCEx - Oficial - Especialidade: Clínica Médica |
Q2219994
Medicina
Homem de 59 anos apresenta quadro progressivo de
tosse crônica com expectoração em pequena quantidade
de escarro claro e fino associada à dispneia aos esforços há
6 meses. Ele tem falta de ar quando anda rápido e quando
sobe uma ladeira. Refere tabagismo de 45 maços por ano,
mas parou há 2 anos. Ele vem usando salbutamol inalatório
desde o diagnóstico de DPOC há 3 meses, mas continua
sintomático. Ao exame físico: saturação de oxigênio: 95%;
tórax com sibilos expiratórios dispersos; o exame cardíaco
é normal. A radiografia de tórax mostra diafragma achatado,
sem infiltrado pulmonar. Espirometria: redução da relação
VEF1/CVF pós-broncodilatador e VEF1 de 69% do previsto
(VEF1: volume expiratório forçado de 1°
segundo/ CVF:
capacidade vital forçada).
Nesse momento, o tratamento farmacológico mais adequado é:
Nesse momento, o tratamento farmacológico mais adequado é:
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A questão descreve um paciente com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), evidenciada através dos sintomas apresentados e os resultados da espirometria com redução da relação VEF1/CVF após broncodilatador. O tratamento ideal para esse caso é a opção B, tiotrópio inalatório. O tiotrópio é um broncodilatador anticolinérgico de ação longa, sendo muito efetivo no tratamento de DPOC, pois reduz a falta de ar, melhora a função pulmonar e a qualidade de vida, diminuindo também as exacerbações. Salbutamol, um broncodilatador de ação curta que o paciente já estava utilizando, não é suficiente para controlar os sintomas nesse caso. As outras opções, como roflumilaste, são utilizadas em casos específicos de DPOC com bronquite crônica e frequentes exacerbações. Corticosteroides inalatórios, como a fluticasona, são geralmente usados em conjunto com broncodilatadores de longa duração em DPOC moderada a grave com exacerbações frequentes. A bamifilina é um broncodilatador de longa duração, porém, menos efetivo que o tiotrópio. E a prednisona oral é normalmente usada para tratar exacerbações agudas da DPOC, não sendo a melhor opção para o tratamento de manutenção.
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