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Q2219997 Medicina
Mulher de 63 anos é avaliada em uma consulta de acompanhamento por um nódulo pulmonar solitário em vidro fosco (subsólido) no lobo superior esquerdo detectado por uma tomografia de tórax realizada há 6 meses. Ela tem histórico de tabagismo (21 maços-ano), mas parou há 6 meses. O histórico médico não é digno de nota e ela não toma medicamentos. O exame físico não é contributivo. Uma tomografia de tórax repetida 6 meses após o exame inicial não mostra nenhuma alteração no tamanho ou nas características do nódulo.
Nesse momento, o manejo mais adequado é:
Alternativas

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A questão refere-se ao manejo clínico de um nódulo pulmonar solitário em vidro fosco (subsólido) em uma mulher de 63 anos com histórico de tabagismo. A alternativa correta é a C - tomografia de tórax após 2 anos. A justificativa para essa resposta está baseada em diretrizes para o manejo de nódulos pulmonares, que recomendam uma tomografia de tórax para acompanhamento em 2 anos se o nódulo subsólido permanecer inalterado após um período inicial de 3 a 6 meses. Nódulos pulmonares solitários em vidro fosco têm um crescimento muito lento e baixo potencial de malignidade, o que torna as intervenções agressivas como biópsia transbrônquica (A) e ressecção cirúrgica (B) desnecessárias neste momento. A realização de uma tomografia de tórax em 12 meses (D) é menos preferível, pois o período de acompanhamento é mais longo do que o recomendado para nódulos sólidos ou mistos e pode levar à ansiedade do paciente. Já o PET com fluorodesoxiglicose (E) é geralmente reservado para nódulos com alto risco de malignidade, o que não é o caso da paciente em questão. Portanto, uma tomografia de tórax de acompanhamento em 2 anos é o manejo mais adequado neste caso.

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