A cardiopatia congênita pode ser diagnosticada na idade adu...
A cardiopatia congênita pode ser diagnosticada na idade adulta e em alguns casos pode estar associada a shunts direito-esquerda (Eisenmenger). No entanto, é necessário investir no diagnóstico precoce para que se consiga êxito na correção quando o shunt ainda é esquerdo-direita.
Qual o tipo de comunicação cavitária de difícil diagnóstico pelo ecocardiograma transtorácico e que a tomografia multislice ou a ressonância magnética podem auxiliar no diagnóstico precoce?
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Vamos analisar a questão apresentada, que trata do diagnóstico de cardiopatias congênitas na idade adulta. O foco é identificar qual comunicação entre cavidades cardíacas é de difícil diagnóstico pelo ecocardiograma transtorácico, mas que pode ser melhor visualizada com a ajuda da tomografia multislice ou ressonância magnética.
Alternativa correta: C - CIA tipo seio venoso.
A Comunicação Interatrial (CIA) do tipo seio venoso é um defeito atrial que ocorre na junção entre a veia cava superior e o átrio direito. Esse tipo de comunicação é particularmente desafiador de ser diagnosticado com um ecocardiograma transtorácico devido à sua localização posterior e superior, que pode não ser bem visualizada nos cortes padrão desse exame. A tomografia multislice e a ressonância magnética oferecem uma visão mais detalhada e tridimensional do coração e dos grandes vasos, facilitando a identificação precoce desse tipo de defeito.
Análise das alternativas incorretas:
A - CIV muscular: A Comunicação Interventricular (CIV) muscular, embora possa ter dificuldade de visualização em alguns casos, geralmente é mais bem avaliada com ecocardiograma, especialmente em crianças. A localização e a anatomia geralmente permitem um diagnóstico efetivo com essa técnica.
B - CIA tipo ostium secundum: Este é o tipo mais comum de CIA e é geralmente bem visualizado no ecocardiograma transtorácico. Fica na porção central do septo interatrial, o que facilita sua detecção por esse método.
D - Forame oval patente: Apesar de algumas dificuldades em se visualizar em pacientes adultos devido ao pequeno tamanho ou posicionamento, o forame oval patente é comumente diagnosticado por ecocardiograma, especialmente com a utilização de contraste (ecocardiograma com microbolhas).
Com essas explicações, fica claro que a alternativa C é a única que descreve um defeito que beneficia significativamente do diagnóstico por tomografia multislice ou ressonância magnética.
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